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Herdeiro de transportadora com mais de 170 veículos convoca protesto contra resultado das eleições

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Emílio Dalçoquio Neto, o empresário dos transportes e herdeiro de transportadora com mais de 170 veículos em operação, ajudou a convocar paralisação de caminhoneiros em 2018 e continua incomodando o País na eleição de 2022

 

 

O empresário bolsonarista Emílio Dalçóquio Neto, de 57 anos, proprietário de mais de 170 veículo de carga, resolveu não aceitar o resultado das eleições 2022 e convocou protestos após o pleito que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente. Neto falou com apoiadores que não entregará o Brasil a “comunistas”. “Eu não aceito o comunismo! Eu vou morrer! Nós vamos morrer! Mas não vamos entregar a (palavrão) de comunista nenhum”, disse o fascista em vídeo.

 

 

Apuração da CNN informa que o Emílio Dalçóquio Neto é herdeiro de uma transportadora de produtos químicos, que está em recuperação judicial desde 2019. Desde então, segundo a Receita Federal, o irmão dele, Augusto Dalçóquio Neto, figura como o único sócio-administrador da empresa.

 

 

A CNN disse que procurou o empresário para entrevista, mas ele não retornou os contatos. O jornal afirma que a empresa informou que as falas de Dalçoquio “não retratam os pensamentos e interesses da administração da empresa e que ele não ocupa assento na administração da organização, razão pela qual, suas declarações são de cunho único e exclusivamente pessoal, não podendo ser associado a Transportes Dalçoquio nessas aventuras retóricas.”

 

 

A Dalçóquio Transportes foi fundada em 1968 em Itajaí, Santa Catarina, e atua em todo país como empresa responsável de transporte rodoviário de carga de produtos químicos e combustíveis. A transportadora diz ter 174 veículos em operação. Apoiador de Jair Bolsonaro (PL), Dalçóquio costuma postar fotos ao lado do presidente nas redes sociais. Ele também compartilha mensagens de apoio a medidas de Bolsonaro, além de criticar o que ele chama de comunismo.

 

 

Em uma das postagens, Dalçóquio exalta o ditador chileno Augusto Pinochet, morto em 2006. A conversa simulada entre ele e outro empresário é de outubro de 2019. Na ilustração, ele diz: “Viva Pinochet! Viva Pinochet! Caiu o muro de Berlim”.

 

Dalçóquio exalta o ditador chileno Augusto Pinochet, morto em 2006 / Reprodução
Dalçóquio exalta o ditador chileno Augusto Pinochet, morto em 2006 / Reprodução

 

Em maio de 2018, uma grande greve de caminhoneiros paralisou o país por dez dias. Na época, Dalçóquio teve participação ativa nas redes sociais convocando as ações que criticavam a alta do diesel.

 

 

Na nova empreitada, em que estimula, nos últimos dias, caminhoneiros a iniciarem as paralisações em movimentos que já causam transtornos ao país, o empresário avisou que por enquanto os protestos serão pacíficos, mas reiterou que não aceitaria o “comunismo”.

 

 

“Por enquanto, pacificamente. Por enquanto. Agora vai ficar no coração de cada um aceitar o Brasil ser comunista, ou não. Eu não aceito”, reforçou.

Presidente Jair Bolsonaro aparece em foto ao lado do empresário Emílio Dalçóquio Neto / Reprodução
Presidente Jair Bolsonaro aparece em foto ao lado do empresário Emílio Dalçóquio Neto / Reprodução

 

Nas declarações, o ativista ordena que as mensagens dele ecoem pelo país e que esse seria o dever de cada um que estava ali presente.

 

 

“O que eu estou falando aqui tem de reverberar para o Brasil inteiro, como somos aqui 380 grupos. Do Rio Grande, do Acre, Belém e Uruguaiana. Cada um agora vai ter de fazer a sua parte. Dever de casa para cada um”, ordenou.

 

 

Bloqueios pelo país e ordem do STF

 

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabiliza, até o início da tarde desta terça-feira (1º) mais de 260 pontos de manifestação em rodovias, sendo 42 pontos de concentração (sem obstrução do fluxo), 136 interdições (paralisação parcial) e 89 bloqueios (impedimento total da passagem de veículos). Até o começo da tarde de hoje foram desobstruídos 306 locais.

 

 

Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na madrugada de hoje (1º), a favor da determinação do ministro Alexandre de Moraes de desbloqueio das rodovias, que passaram a ser ocupadas por caminhoneiros após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições.

 

 

Na noite de segunda-feira (31), o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes havia ordenado que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal — Silvinei Marques — seja multado em R$ 100.000 a partir desta terça, seja afastado do cargo e preso caso não adote, imediatamente, as medidas necessárias. E ainda que donos de caminhões usados em bloqueios sejam multados em R$ 100.000 por hora.

 

 

O relator acolheu um pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), apresentado na segunda (30).

 




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