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Greve dos professores do DF começa com grande adesão da categoria

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Próximos passos do movimento paredista foram definidos em assembleia e começam imediatamente

 

Faixa sobre greve dos professores na Rodoviária do Plano -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Faixa sobre greve dos professores na Rodoviária do Plano – (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

 

Na manhã dessa quinta-feira (4), professores (as) e orientadores (as) educacionais da rede pública do DF lotaram o estacionamento da Funarte em uma grande assembleia que marcou o início da greve da categoria. Na ocasião foi aprovado um calendário de lutas para intensificar a mobilização, com assembleias regionalizadas a partir das 9h desta sexta-feira (5), para eleger os integrantes do Comando Geral de Greve. Já  na noite de sexta acontecerá a primeira reunião do Comando, que vai propor outras atividades centralizadas nas cidades.

 

A comissão de negociação informou que a reunião com as secretarias de Economia e de Educação do GDF, que aconteceu na última terça-feira (02), assegurou que a mesa de negociação será permanente durante a greve. Uma nova reunião deve ser agendada para tratar de itens referentes à reestruturação da carreira. Na ocasião, a comissão de negociação reafirmou ao governo que a categoria está mobilizada e o movimento de greve está crescendo.

 

 

A comissão informou também que continua realizando visitas aos gabinetes da Câmara Legislativa para fortalecer o processo institucional de negociação e a garantia do direito de greve para todos os profissionais do magistério, especialmente aqueles e aquelas em regime de contratação temporária. Destacou também que, como o calendário escolar está suspenso, qualquer reposição de paralisação e de dia letivo móvel está suspensa durante a greve, até a discussão do calendário escolar no final da greve.

 

 

Nas suas intervenções, educadores e educadoras lembraram das condições de trabalho precárias que resultaram da política de sucateamento do governo Ibaneis. Turmas superlotadas, desmonte da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e do ensino especial, atrasos no repasse do PDAF, comprometimento das atividades pedagógicas por falta de estrutura e de pessoal. Tudo isso se soma à desvalorização dos e das profissionais da educação, que estão com seus salários congelados há 8 anos. O governador respondeu a esse problema com 6% de reajuste em 2023, que sequer cobre as perdas do último período.

 

 

A assembleia geral também aprovou uma moção de repúdio contra as declarações antigreve dadas pelo presidente da Aspa – Associação de Pais de Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal e, ao final, professores(as) e orientadores(as) educacionais saíram em passeata até o Palácio do Buriti.

 

 

Veja os locais das assembleias regionalizadas:

Brazlândia – CEM 01
Ceilândia – CEF 20 (EQNM 08/10)
Gama – CG (CEM 01)
Guará – GG (CEM 01)
Núcleo Bandeirante – CEM JK (Candangolândia)
Paranoá – CEM 01
Planaltina – CEM 01 (Centrão)
Plano Piloto – Sinpro (sede SIG)
Recanto das Emas – CEF 301
Samambaia – CEE 01
Santa Maria – CED 310
São Sebastião – CAIC Unesco
Sobradinho – CEM 01
Taguatinga – Cemab

  • Faixa da greve dos professores do DF estendida em passarela da EpiaSinpro-DF
  • Faixa da greve dos professores do DF estendida em passarela da EptgSinpro-DF
  • Faixa da greve dos professores do DF estendida em passarela da Via EstruturalSinpro-DF
  • Faixa da greve dos professores do DF estendida na BR-020, na altura de SobradinhoSinpro-DF
  • Faixa da greve dos professores do DF estendida em passarela da EpnbSinpro-DF
  • Faixa sobre greve dos professores na plataforma superior da Rodoviária do Plano PilotoEd Alves/CB/D.A Press
Reunião com secretários sem acordo

 

A comissão de negociação do Sindicato dos Professores no DF se reuniu, na noite de terça-feira (2/5), com o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do DF, Ney Ferraz, e com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

 

O grupo conversou sobre o reajuste aos servidores públicos sancionado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Os professores não aceitam apenas o reajuste de 18% e demonstram, no site da entidade, que esse percentual não significa quase nada diante das perdas acumuladas após 8 anos de congelamento salarial.

No site do Sinpro, várias matérias explicam que a defasagem é tão grande que somente uma reestruturação da carreria poderá recompor e reajustar salários. O reajuste de 18% mantém o salário dos professores abaixo do piso nacional. A greve começou nesta quinta-feira (4).

 

 




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