Os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Meio Ambiente, Marina Silva, e outros representantes do governo, abordaram, em coletiva, as ações governamentais e dos órgãos ambientais no combate às queimadas na Amazônia.
SÃO CERCA DE 1,6 MIL FOCOS DE INCÊNDIO NO AMAZONAS.
Segundo a ministra, foram enviados brigadistas adicionais para o estado e o transporte de mais kits de equipamentos de combate a incêndios para a região pela Força Aérea Brasileira. Hoje, 289 brigadistas atuam na região afetada, que abrange principalmente o sul do estado e regiões próximas à capital Manaus.
Até o momento, segundo Góes, 23 planos de trabalho foram submetidos ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). A previsão é que, até o final da próxima semana, todos os 55 planos de assistência humanitária para cidades em estado de emergência no Amazonas sejam concluídos e estejam prontos para ação.
Essas medidas foram anunciadas em resposta à densa nuvem de fumaça que cobriu o estado devido ao alto número de incêndios na região. Góes ressaltou os desafios logísticos enfrentados na operação de assistência a essas cidades.
– Já são 55 municípios com reconhecimento federal de situação de emergência decretado. Estamos trabalhando arduamente para aprovar os planos de trabalho para autorizar o repasse de recursos com celeridade. Recebemos, pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, o S2iD, 23 planos e esperamos receber o restante nos próximos dias. Além disso, temos feito uma bateria de reuniões com agentes de defesa civil municipais e estaduais, prefeitos, parlamentares quase diariamente, para orientá-los a enfrentar essa situação -, disse.
Esvaziamento de verbas na era Bolsonaro
Segundo o ministro Waldez Góes, o problema das queimadas se agravou porque a área de prevenção de desastres e a resposta a emergências climáticas foram as que sofreram com o esvaziamento de recursos nos anos anteriores. O que torna “a situação atual ainda mais desafiadora. O governo do presidente Lula está comprometido em fornecer recursos financeiros e pessoal para enfrentar essas emergências”, explicou o ministro.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva afirmou que o ministério atua nas unidades federais, mas ajuda, de forma suplementar, os estados e quer estar presente nas áreas que mais precisam.
– Já disponibilizamos especialistas para trabalharem nas ações de planejamento. Combater o fogo requer muita eficiência técnica, persistência e capacidade de atuar em situação de risco, então exige uma ação coordenada”, afirmou a ministra Marina Silva.
Desafios
De acordo com o Ibama e ICMBio, o El Niño está prolongando a estiagem. A região amazônica sofre com secas que afetam a navegabilidade dos rios, tornando o transporte de suprimentos essenciais um desafio logístico. Chegar a áreas remotas, como Tabatinga, por exemplo, pode levar semanas. Essa situação se soma à ocorrência de incêndios florestais que têm devastado a vegetação, colocando em risco a biodiversidade e a saúde da população.
Em 2010 seca foi mais drástica
A região norte, de tempos em tempos, passa por secas e intempéries por causa do fenômeno El Niño.
HOJE, MANAUS REGISTRA A TERCEIRA MAIOR SECA DA HISTÓRIA.
Com o Rio Negro em 13,91 metros, a cidade está a 28 centímetros da vazante histórica, registrada em 2010, quando o rio chegou a descer para 13,63 metros.
Em 2011, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) concluíram, em estudo publicado na revista Geophysical Research Letters, que a seca ocorrida em 2010 na Amazônia foi a mais drástica já registrada desde 1902. A seca foi a pior desde 2005, que até então era considerada a maior do século.
A constatação foi feita a partir da análise de uma série histórica de dados de pluviosidade na região da bacia amazônica, com medições desde 1902.
Os resultados do estudo apontam que o processo teve início no começo do verão, durante o El Niño, mas foi intensificado pelo aquecimento das águas tropicais do Atlântico Norte. Com isso, se originou uma seca que se estendeu por muitos meses e que alterou o ciclo hidrológico.
As consequências também foram níveis baixos de água e seca completa de rios na bacia amazônica. Na época, a região sul foi a mais afetada.
Operação da PF
A Polícia Federal (PF) realizou, nesta sexta-feira, operação contra queimada ilegal no Amazonas, em ação integrada com o IPAAM e a Rocam.
Durante a ação, a PF fiscalizou olarias e madeireiras na Região Metropolitana de Manaus e foram interditados empreendimentos por prática de atividades ilegais, como extração ilegal de argila, desmatamento, queimadas e ausência do plano de recuperação de área degradada. Ademais, foram apreendidas munições e armas de procedência desconhecida.
A PF monitora a região através de sistemas de geoprocessamento, com o objetivo de averiguar a prática de ilícitos ambientais, principalmente nesse momento em que o Amazonas enfrenta uma estiagem severa.
Do Monitor Mercantil com informações do INPE
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