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Governo de SP lança protocolo contra violência sexual em casas noturnas

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O Governo de São Paulo lançou, nessa terça-feira (1º) um protocolo que obriga bares, baladas e outros estabelecimentos de entretenimento noturno a promoverem anualmente a capacitação de funcionários para identificar e combater assédio sexual e violência contra mulheres.

 

 

O protocolo Não se Cale foi estabelecido com base na leis estaduais 17.621/2023 e 17.635/2023, sancionadas em fevereiro pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

 

A nova legislação cria diretrizes para estabelecimentos oferecerem auxílio e acolhimento a mulheres diante de suspeitas de assédio, violência ou importunação sexual. Ao receberem pedido de ajuda, profissionais capacitados deverão levar a pessoa até espaço reservado e acompanhá-la até que deixe o local, oferecendo orientação sobre a rede de apoio disponível.

 

Ato contra violência sexual em São João do Meriti, no Rio de Janeiro - Eduardo Anizelli - 13.jul.22/Folhapress
Ato contra violência sexual em São João do Meriti, no Rio de Janeiro – Eduardo Anizelli – 13.jul.22/Folhapress

Um curso de capacitação gratuito com 1,5 milhão de vagas será disponibilizado pela Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), com 30 horas de aulas online. O início das aulas está previsto para o próximo dia 28.

 

 

A fixação do cartaz oficial da campanha em local de alta visibilidade e nos banheiros disponíveis para o público feminino também é obrigatória.

 

 

 

O cumprimento da legislação será fiscalizado pelo Procon-SP, e eventuais infrações podem resultar em multa, suspensão do serviço e até interdição.

 

 

O Selo terá três categorias distintas –ouro, prata e bronze– e será concedido semestralmente, com validade anual. Os critérios ainda serão definidos em resolução estadual.

 

 

A partir de 2024, aqueles que já tiverem obtido a certificação ouro poderão participar da premiação a partir de edital de chamamento público.

 

 

O lançamento do protocolo faz parte da campanha São Paulo por Todas, que tem entre seus objetivos a divulgação de um sinal de ajuda feito com a mão e que poderá ser identificado por profissionais capacitados.

 

 

O gesto envolve três passos: 1) palma da mão aberta e voltada para fora; 2) dobrar o polegar ao centro da palma; 3) fechar os outros dedos sobre o polegar, em referência a situações de ameaça ou coação. Segundo o governo, o gesto é conhecido na internet e utilizado em mais de 40 países.

 

A regulamentação do protocolo foi desenvolvida por grupo de trabalho comandado pela Secretaria Estadual de Políticas para a Mulher e contou com a participação do Ministério Público de São Paulo, associações de bares e restaurantes e entidades de proteção a mulheres vítimas de violência

 

 

Projetos de lei que tratam da responsabilidade de casas noturnas, bares e restaurantes em casos de assédio e estupro de mulheres começaram a surgir em janeiro, após o jogador de futebol Daniel Alves, 39, ser preso sob acusação de estuprar uma jovem de 23 anos dentro da casa noturna Sutton, em Barcelona, no fim de 2022. O atleta nega o crime.

 

 

A celeridade na investigação e prisão do jogador está ligada à aplicação do protocolo “No Callem”, que foi desenvolvido em 2018 e detalha como espaços privados devem prevenir e agir no caso de agressões dentro dos estabelecimentos.

 

 

No projeto sancionado por Tarcísio, no entanto, foi vetado o trecho que responsabilizava o estabelecimento pelo suporte e assistência à vítima desde o acolhimento no local até o acompanhamento “à residência, unidade de saúde, posto policial ou outro local que se fizer necessário”.

 

Como denunciar casos de violência contra a mulher

 




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