Na manhã de hoje (20), José Mauro Ferreira Coelho comunicou sua demissão da presidência da Petrobrás e sua renúncia do Conselho de Administração da companhia. Há pouco mais de dois meses no cargo, destituído com cerca de 40 dias, foi pressionado a renunciar
E porque o pressionaram? Porque a sua renúncia cria um atalho no processo regulamentar de sua substituição. Processo esse delongado pelo decreto 11.048/2022, de 19 de abril passado, do próprio Bolsonaro.
É o terceiro presidente da Petrobrás destituído por Bolsonaro, o segundo só neste ano. E o que há em comum em todos esses episódios?
1- a forma extremamente desrespeitosa de fazê-lo;
2- transformar o presidente da companhia em bode expiatório da crise do preço dos combustíveis;
3- tentar se eximir da responsabilidade sobre a política de preços (PPI);
4- agradar seu eleitorado;
5- colocar a sociedade contra a Petrobrás, angariando apoio para sua privatização.
Bolsonaro trata a Petrobrás como um clube de futebol de bairro. Como já demonstrou em todos os aspectos, é um despreparado. A complexidade e grandeza do país, e de sua maior empresa, são invisíveis e aviltadas por aquele que deveria ser seu maior defensor.
A renúncia de José Mauro tem um componente novo em relação aos anteriores: a proximidade do pleito eleitoral que imprimiu pressões de toda sorte para provocar a renúncia, inclusive nas redes sociais onde um esquadrão de fanáticos (ou robôs?) estimulados pelo discurso presidencial imprimiu o tom da violência, ódio e intimidação, característicos desse público.
Enquanto Bolsonaro tenta transformar a companhia em um clube de futebol, Guedes anuncia seu fim antes de 2030 – esses que deveriam ser seus maiores defensores. Mas não lograrão êxito porque a Petrobrás é muito maior do que qualquer governo de plantão e infinitamente maior do que esse, especificamente.
A categoria petroleira saberá defender a companhia e, certamente, terá muitos aliados nessa luta.
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