Os ritos fúnebres do cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo (SP), prosseguem na Catedral da Sé nesta terça-feira, 5, e serão concluídos na quarta-feira, 6, às 10h, com a missa de encomendação, seguida de sepultamento, na Cripta da Igreja, sede metropolitana.
Essa última missa, da qual participará o núncio apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, terá transmissão ao vivo da Rádio 9 de Julho e das TVs Canção Nova e Rede Vida, além das mídias digitais da arquidiocese de São Paulo.
Na primeira missa de corpo presente, o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, explicou que o gesto ali celebrado é momento de agradecer a Deus pela vida da pessoa que faleceu: “Sempre vale agradecer a Deus pelo fato dessa pessoa ter estado no nosso caminho e nós termos estado no caminho dessa pessoa. Por termos conhecido, por ela nos ter encontrado, porque ela foi um sinal de Deus para nós”.
A seguir, veja o cronograma completo dos funerais:
Segunda-feira, 04/07
19h: acolhida do corpo e início do velório.
Missas às 20h e 22h
Terça-feira, 05/07
Missas às 6h, 8h, 10h, 12h, 14h, 16h, 18h e 20h
Quarta-feira, 06/07
Missas às 6h, 8h, e 10h, seguido do sepultamento.
Metalúrgicos do ABC lamentam morte do cardeal Cláudio Hummes
Em matéria publicada no site, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) Brasil também anunciou a morte do Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo emérito de São Paulo, na manhã dessa segunda-feira (4/7), em São Paulo, aos 87 anos. A informação foi confirmada em nota pela Arquidiocese de São Paulo. “Dom Cláudio”, como era conhecido, tratava um câncer no pulmão.
O corpo do arcebispo será velado na Catedral Metropolitana de São Paulo, onde serão celebradas Santas Missas.
Franciscano, o cardeal era um dos arcebispos mais influentes na Santa Sé. Em 2013, no Conclave que escolheu o Papa Francisco, Cláudio estava sentado ao seu lado. Em entrevista para a imprensa, Jorge Bergoglio revelou que a escolha do nome Francisco foi inspirada por Cláudio, relata ao G1.
“Ao meu lado, nas eleições, estava o arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero, cardeal Cláudio Hummes, um grande amigo. Quando a situação ficava um pouco perigosa, ele me consolava. Quando os votos chegaram aos dois terços, começaram a aplaudir, porque o papa tinha sido eleito. E ele me abraçou, me beijou e disse: ‘Não se esqueça dos pobres’. E aquela palavra entrou na minha cabeça: os pobres. Pensei em Francisco de Assis”, explicou o Papa na época.
São Francisco de Assis (1182-1226) é o padroeiro dos humildes e um dos santos mais populares da Igreja Católica.
A direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC divulgou nota lamentando a morte de Dom Cláudio Hummes, ressaltando sua decicação também aos trabalhadores e povos indígenas. “Seu longo ministério foi dedicado, em particular, ao acompanhamento dos trabalhadores, povos indígenas e dos mais pobres”, diz trecho da nota, que segue contando um pouco da história do Cardeal.
Aury Afonso Hummes, nome de registro, decidiu entregar sua vida inteiramente ao sacerdócio a partir dos 17 anos, quando ingressou, em 1952, na Ordem dos Frades Menores – franciscanos. Nomeado Bispo por São Paulo VI, em março de 1975, Dom Cláudio assumiu a Diocese de Santo André (SP), em dezembro do mesmo ano, aonde permaneceu por 21 anos, até 1996.
Dom Cláudio Hummes acompanhou de perto a luta do movimento operário no Brasil, incluindo as greves dos Metalúrgicos do ABC no fim da década de 1970. O Bispo, muitas vezes, abriu as portas da Catedral de Santo André para as assembleias, presidiu missa com a participação da categoria e posicionou-se corajosamente contra as demissões dos trabalhadores.
Passou toda a vida dedicando-se a luta do povo brasileira. Deixa um legado inestimável de misericórdia, resistência e luta contra as injustiças sociais.
Dom Claudio, presente!
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