Publicidade

Federação de esquerda do DF tem 4 nomes para enfrentar Ibaneis Rocha

  • em



PT, PCdoB e PV devem definir até o final de março o candidato comum da agremiação para disputar o governo distrital. Vice da chapa virá de aliança com outros partidos aliados

 

 

A direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) deverá anunciar oficalmente nesta segunda-feira, 14, a consolidação, por meio da federação partidária, da união com o PCdoB e o PV para disputar as eleições de 2022.

 

 

A aliança deverá permanecer pelos próximos quatro anos, como determina a nova legislação eleitoral. A informação é do presidente do PT do Distrito Federal, Jaci Afonso.

 

 

Por conta de divergências regionais, sem entendimento entre candidaturas petistas e socialistas, o PSB ficou de fora da federação, mas deverá fazer aliança com os partidos esquerda para disputar a eleição presidencial.

 

 

A federação PT/PCdoB/PV deverá indicar o nome do ex-presidente Lula à Presidência da República, no próximo mês de abril, com a vaga de vice-presidente para Geraldo Alckmin, que está com um pé no PSB.

 

 

Com o fechamento da federação oficializado, os três partidos já se movimentam em articulação para concorer ao goverrno do Distrito Federal no pleito de outubro.

 

 

De acordo com o presidente Jacy Afonso, no início deste mês de março, as lideranças do PT, PCdoB e PV do DF se reuniram para discutir a união local, sem ainda definir nomes para disputar a cabeça de chapa e enfrentar o governador Ibaneis Rocha (MDB) que já confirmou sua candidatura à reeleição.

 

 

Compromissos firmados

 

 

Reunidos, os presidentes e outros dirigentes do PCdoB, PV, PSB e PT do Distrito Federal firmaram os seguintes compromissos:

 

 

  • acelerarem o diálogo visando à construção de uma agenda e um programa comum para o enfrentamento da situação política nacional e local;

 

  • junto à população brasiliense, trabalhar para superar a situação da retirada de direitos, desemprego, fome, ataques ao meio ambiente, produzida pelo governo Bolsonaro;

 

  • somar forças para derrotar o governo Ibaneis Rocha, “o pior da história do DF que está mergulhado em sucessivos escândalos de corrupção”;

 

  • construção de um governo democrático e popular que retorne conquistas do povo e dos trabalhadores e que conduza o Brasil ao caminho do desenvolvimento social e econômico com sustentabilidade ambiental;

 

  • empenhar todos os esforços para a construção de uma candidatura única que represente o campo progressista, com um avançado programa de reconstrução das políticas públicas, de geração de emprego e renda, de superação da extrema pobreza e da fome, de preservação das empresas públicas;

 

  • que o governo, reunindo esses partidos, represente uma alternativa real ao conjunto de forças políticas que implementam as políticas nefastas de Bolsonaro no DF e dão sustentação ao governo incompetente e irresponsável de Ibaneis Rocha;

 

  • atuação conjunta  em todas as atividades e ações que se colocarem, visando à uma efetiva aproximação de suas militâncias e suas bases sociais.

 

 

PCdoB quer filho de João Goulart

 

Nesse processo de debates, diálogos e aglutinações, cada um dos partidos que compõe a federação de esquerda está com nomes à disposução do grupo para concorrer ao GDF.

 

 

O primeiro partido a lançar o nome ao governo do DF foi o PCdoB. Os comunistas indicaram João Vicente Goulart, filho do ex-presidente da República João Goulart.

 

 

Atual presidente do PCdoB-DF, João Vicente lembra que seu nome foi homologado por todas as instâncias partidárias. Vindo do MR8, (Movimento Revolucionário Oito de Outubro) dos anos 1960,  PCB e fundador do PPL (Partido da Pátria Livre), em 2018, fundiu-se com o PCdoB.

 

 

“Nossa pré-candidatura não é uma imposição, mas nos colocamos à disposição da federação nesse diálogo de convergência em torno da federação partidária, uma bandeira levantada pelo PCdoB quase sozinhjo e com apoio dos demais partidos no Congresso conseguimos aprová-la, derrubando até o veto do Bolsonaro”, declarou João Vicente Goulart.

 

 

Nome do Partido Verde

 

 

No último dia 9 de fevereiro, o Partido Verde (PV) realizou ato para recepcionar o deputado distrital Leandro Grass, que deixou a Rede Sustentabilidade. No evento, o parlamentar confirmou sua pré-candidatura ao governo do Distrito Federal e já apresentou algumas propostas para a cidade.

 

 

Ele destacou que a entrada no PV possibilita a concretização de um projeto político dos partidos progressistas da cidade, especialmente com PCdoB e PT, que discutem a formação de uma federação.

 

 

“Neste momento, temos um adversário comum, a nível federal, e o nome dele é Jair Bolsonaro, e a nível distrital, e o nome dele é Ibaneis Rocha. Vamos derrotar os dois, se possível em primeiro turno”, disse Leandro Grass durante o ato de recepção.

 

 

O deputado também apresentou características que poderão ser vistas em um futuro governo formado por essa aliança: planejamento, políticas públicas baseadas em evidências, participação, transparência, competência, dedicação e empatia.

 

 

“Esse momento exige de todos nós humildade, generosidade e paciência. A construção de um consenso não é tarefa fácil. Gostaria de parabenizar o Partido Verde, o Partido dos Trabalhadores, o Partido Socialista Brasileiro e o Partido Comunista do Brasil por estarem à mesa, com suas diferenças e um dissenso muitas vezes de ideias e de história, mas um consenso em defesa do Brasil contra o fascismo”, completou.

 

 

PT tem duas pré-candidaturas

 

 

Situação indefinida mesmo está no PT-DF porque, além de buscar o consenso entre os partidos da federação, precisa escolher internamente quem será o nome petista que vai à mesa de negociação com PCdoB e PV. Até agora, pleiteiam a vaga de cabeça de chapa a professora Rosilene Correa e o ex-deputado Geraldo Magela.

 

 

“No próximo dia 16 (quarta-feira), o PT do Distrito Federal deverá encaminhar o assunto da candidatura ao governo e espero que nesse dia a gente construa um concenso para aprovar um formato de escolhar a fim de decidir sobre as duas pré-candidaturas tanto do Magela como das Rosilene”, disse Jacy Afonso ao Mais Brasil News.

 

 

O presidente do PT distrital aposta da união dos partidos e da federação para consolidar tanto a candidatura de Lula quanto o nome que unificará a esquerda no DF.

 

 

Com relação ao vice na chapa PT/PCdoB/PV, Jacy Afonso garante que o nome deverá sair da aliança que a federação vai fazer com outros partidos que estejam nessa órbita da esquerda.

 

Geraldo Alckmin deixou o PSDB para viabilizar sua candidatura como vice-presidente da chapa do ex-presidente Lula. Sua filiação está pendente. Ele pode ir tanto para o PSB quanto para o PV. (Foto: Divulgação)

 

 

Alckmin como vice de Lula

 

 

Questionado sobre a presença de Geraldo Alckmin na chapa de Lula, o presidente do PT não entrou em polêmica. Ressaltou que o PSB, embora possa não estar na federação nacional, sempre foi aliado do PT e lembrou a eleição de 1989, quando o vice de Lula era o senador Paulo Bisol, do Partido Socialista Brasileiro.

 

 

Mas, pelo fato de o PSB não ter entrado até agora na federação, Geraldo Alckmin voltou a conversar com o PV. O presidente José Luiz Pena disse à imprensa que não está descartada a filiação do ex-governador de São Paulo.

 

 

“Estamos trabalhando para que o PSB esteja na nossa aliança, portanto, é o partido quem deve indicar o vice na chapa. Agora, se é o Geraldo Alckmin, ele é quem tem que justificar o seu reposicionamento em relação ao PT. Mas vejo essa aproximação com bons olhos, pois, o objetivo da esquerda é derrotar Bolsonaro no primeiro turno”.

 

 

O presidente do PCdoB-DF, João Vicente Goulart, corrobora a tese de  Jacy Afonso do PT. O comunista diz que Geraldo Alckmin é um democrata e analisa a questão do ex-tucano aliança como necessária para combater o fascismo, representado pelo bolsonarismo, segundo ele, e reconstrução do país.

 

 

“Somente uma frente ampla, composta pelos partidos e segmentos defensores da democracia, incluindo esquerda e centro-direita, será capaz de derrotar o govenro Bolsonaro nas eleições de outubro de 2022”, disse o dirigente do PCdoB-DF.

 

 

Foto da capa/legenda: Presidentes e lideranças do PT, PCdoB e PV se reuniram para discutir a federação e as eleições no DF/divulgação




SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR

 

Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana.

 

 

Você pode nos ajudar aqui:

 

 

Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9

 

 

BRB

Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo

 

 

→  PIX:23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48

 

 

E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:

 

 

📷 Instagram

🎞️YouTube

📱Facebook  

💻Site

 

 

📰🇧🇷BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!

🔊 💻📱Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR 📰🇧🇷

 

 

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua

 

 

 

  • Compartilhe

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *