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Federação Brasil da Esperança apresenta propostas para o Distrito Federal

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Deputado distrital Leandro Grass (PV) e a petista Rosilene Corrêa, candidatos a governador e a senadora pela Federação Brasil da Esperança
Deputado distrital Leandro Grass (PV) e a petista Rosilene Corrêa, candidatos a governador e a senadora pela Federação Brasil da Esperança

 

 

Na primeira entrevista coletiva para a imprensa do Distrito Federal, o deputado distrital Leandro Grass (PV), pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF), e a liderança sindical petista Rosilene Corrêa, pré-candidata ao Senado Federal, apresentaram, na manhã desta terça-feira (21), as propostas da Federação Brasil da Esperança para a capital do País e se apresentaram como pré-candidatos.

 

Realizada na sede nacional do PT, no centro de Brasília, a entrevista coletiva da federação formada pelos PT-PV-PCdoB também contou com a presença dos presidentes regionais das legendas, Jacy Afonso (PT), Eduardo Brandão (PV) e João Vicente Goulart (PCdoB) . “Não se trata aqui apenas de posições partidárias e pré-candidaturas individuais, mas de um grande projeto para recuperar o Brasil. Esses partidos entenderam que, neste momento, estamos diante de um contraste entre a barbárie e a humanidade, entre um caminho de cuidado com as pessoas e o caminho de maus-tratos, de desprezo, especialmente, com os mais vulneráveis”, afirmou Leandro Grass.

 

Ele disse que o projeto da federação é ampliar a aliança de forma a criar uma corrente unitária que sustentará a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) nas eleições 2022 para a Presidência da República. “Estamos em diálogo com os partidos da frente nacional, que é formada não só pela nossa federação, mas também pelo PSB, pelo Solidariedade e pela federação formada pela Rede e PSOL. Esse diálogo não terminou. A gente segue conversando com eles. A nossa federação deu prazo até o dia 27 para que, especialmente o PSB, se manifeste sobre o interesse em coligar conosco e participar desta construção. Queremos que seja uma aliança o mais ampla possível”, informou o distrital.

 

Licenciada da diretoria colegiada do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e da diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a petista Rosilene Corrêa analisou a situação do Brasil e, dentre outros diagnósticos, explicou os motivos dessa formação da federação no DF. Ela destacou a importância da presença de mais mulheres na política, especialmente as que tiverem compromisso com políticas públicas e sociais nas áreas de educação, saúde e combate à violência.

 

“O nosso partido tem isso [a participação da mulher na política] como bandeira. Mas precisamos saber de que não se trata apenas de ter mulheres no Parlamento e nos espaços de poder, mas sim de que mulheres estamos falando. Esse é um grande desafio que é termos de fato uma mulher que realmente represente a classe trabalhadora e os interesses das mulheres que precisamo mais do Estado nacional e vivem no abandono. O que temos tido são retrocessos e não é diferente nas políticas públicas e nas de proteção das mulheres”, disse.

 

Rosilene alertou para o fato de que o mal que o atual governo impõe ao Brasil não tem como culpado exclusivamente o Presidente da República e que não basta eleger o Lula: é preciso eleger uma bancada de esquerda forte, capaz de lhe assegurar a governabilidade. “É claro que ele faz tudo isso porque ele tem um Parlamento que sustenta essa política do retrocesso. É por isso que precisamos ocupar as cadeiras do Parlamento porque não só a nossa federação, mas também a dos outros partidos que também têm essa mesma responsabilidade, daí que queremos ampliar para além da nossa federação e precisamos, portanto, elegermos parlamentares para caminharmos com Lula presidente”.

 

“Precisamos muito de mais mulheres ocupando espaços de poder e na política. Esse é o grande desafio: ter mulheres que defendam a classe trabalhadora nas instâncias de poder. Precisamos eleger parlamentares mulheres para caminharmos com Lula presidente”, alertou. A pré-candidata ao Senado comentou que em nenhum país desenvolvido chegou ao estágio do desenvolvimento sem investir em educação pública, ciência, pesquisa, saúde públicas. Dentre as propostas apresentadas, ela se comprometeu a priorizar essa bandeira em eventual mandato.

 

Rosilene destacou a gravidade do momento atual do Brasil, a capacidade e a coragem dos integrantes dos partidos que formam a Federal Brasil da Esperança de se unirem em prol de uma causa urgente em defesa do País e de seu povo. “A primeira coisa que precisamos destacar é a importância da nossa capacidade de tratarmos a política com a seriedade que o momento exige e, portanto, de muita unidade entre aqueles e aquelas que, de fato, querem combater o fascismo hoje no Brasil”.

 

Ela explicou que essas são algumas das razões que levaram o distrital Leandro Grass a se colocar nessa tarefa de ser o candidato da federação ao Buriti e que a levaram colocar o nome dela à disposição para pré-candidatura  ao Senado. “A gente vai acumulando responsabilidades e claro que isso junto com um amadurecimento e experiência. Assim, diante do quadro caótico que a gente vive, é preciso se colocar à disposição para algo mais, para o passo seguinte. Não basta a gente criticar, combater e não estar realmente à disposição para assegurar não só essa necessidade de mudança, de retomada, de reconstrução do Brasil, mas também de fazer uma verdadeira transformação”.

 

Pauta econômica: é urgente pôr comida na boca dos brasileiros

 

A renda mínima é uma das mais importantes propostas econômicas da Federação Brasil da Esperança tanto no âmbito nacional, com a chapa Lula-Alckmin, como nos estados e municípios. No DF não seria diferente. Durante a coletiva, o candidato ao Palácio do Buriti falou sobre esse tema central da campanha e da vida dos brasileiros e dos brasilienses. Ele exemplificou com a a situação caótica da assistência social da capital do País e relatou os casos cotidianos das imensas filas de mulheres grávidas, idosos e pessoas com deficiência, além de famílias inteiras desempregadas que buscam desesperadamente por uma inclusão no Cadástro Único de Programas Sociais (CadÚnico).

 

Um inquérito publicado no início de junho deste ano, intitulado “2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”, denunciou o fato de que apenas quatro em cada dez famílias brasileiras têm acesso pleno à alimentação e que 33 milhões de brasileiros passam fome literalmente. No governo Jair Bolsonaro (PL), em apenas 1 ano, houve um aumentol de 14 milhões de pessoas com fome em comparação com o último inquérito, realizado em 2020, e um crescimento de 7,2% no número de pessoas em algum grau de insegurança alimentar.

 

Além disso, com medo de perder a eleição por causa do impacto da inflação na campanha eleitoral, Bolsonaro (PL) deixou 764 mil famílias fora do Auxílio Brasil e deu aval ao uso de até R$ 46,4 bilhões em recursos públicos para subsidiar combustíveis, enquanto o governo mantém 699,3 mil famílias em situação de extrema pobreza na fila de espera do Auxílio Brasil.

 

A denúncia da Folha de S. Paulo indica também que essas famílias alijadas do Auxílio Brasil sobrevivem, atualmente, com renda mensal de até R$ 105 por pessoa, no momento em que a inflação é galopante, ultrapassa dois dígitos, é uma das mais altas do mundo e a reforma trabalhista de 2017 não garantiu em nada o emprego e a renda no mercado de trabalho. Mais de 12 milhões de brasileiros estão desempregados e outras centenas de milhões estão desalentados, subempregados ou trabalhando por conta própria sem nenhuma garantia de renda e direitos.

 

A situação de pobreza no País de Bolsonaro também prede outras 65,2 mil famílias com renda mensal de R$ 105,01 a R$ 210 por pessoa, que também são habilitadas ao programa, mas não tiveram o benefício concedido pelo governo. Segundo dados do próprio Ministério da Cidadania, esses domicílios são povoados por gestantes, nutrizes ou ao menos tem uma criança ou jovem de até 21 anos passando fome.

 

Os pré-candidatos Leandro Grass e Rosilene Corrêa informaram que a Federação Brasil da Esperança no DF segue o projeto da federação nacional, que tem como um dos destaques do seu programa de governo o atendimento, a inclusão e a atualização de informações das pessoas no CadÚnico. Segundo Grass, o plano de governo em construção prevê o retomada de um programa de renda mínima, com ampliação do benefício.

 

“Nosso projeto é o restabelecimento da renda mínima, que pode ser de R$ 400 a R$ 600, a gente está fazendo estudos técnicos nesse momento. Isso a gente quer aprovar no primeiro semestre. Cerca de 10% da população do DF não come porque não tem dinheiro pra comprar comida. E a responsabilidade disso é do governo Ibaneis e do governo Bolsonaro”, afirmou.

 

No projeto, a federação propõe que os beneficiários do programa local não tenham de se cadastrarem em diferentes programas para serem atendidos, como ocorre, atualmente, em relação aos programas DF Sem Miséria e Cartão Prato Cheio. O candidato ao Bruriti também destacou a necessidade de ampliar contrapartidas da assistência social para a população, como é o caso de a família ter o filho matriculado na escola, cartão de vacina em dia, entre outras medidas de inclusão social.

 

“Infelizmente, o governo Ibaneis deslocou a assistência pra uma perspectiva primeiro-damista, extremamente caritária, que não é a lógica da assistência”, observou, numa referência à atual política na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), comandada pela primeira-dama Mayara Noronha. Uma matéria do jornal Brasil de Fato explica por que a assistência social está tão caótica no Distrito Federal: clique aqui e confira

 

Na área de transporte e saúde, Grass explicou que a propostá e oferecer um tipo de cartão para “prestigiar” usuários frequentes do sistema de ônibus e Metrô, que poderiam ter outros benefícios, como circulação gratuita em determinados dias e horários, tais como fins de semana e turno noturno. “Temos no DF uma situação de tarifa que não prestigia a pessoa que pega ônibus todos os dias. Esses usuários, que todo dia pegam transportes coletivos, não têm nenhum benefício e pagam o valor da passagem cheia, todos os dias, como alguém que pega de vez em quando esse tipo de coletivo”, disse.

 

No documento apresentado, a federação aposta na mobilidade como inclusão e poderá assegurar aos usuários de transportes coletivos, caso seja eleita, a oportunidade de optar por um cartão com validade de uma semana, 15 dias, um mês ou mais, com vantagens. Esse tipo de projeto já acontece em diversas cidades do mundo e em alguns municípios brasileiros.

 

Grass também ressaltou que a federação poderá rever contratos do sistema de transporte que, segundo ele, só é bom para os empresários. Embora tenham apresendo propostas e ideias, o plano de governo da federação ainda está recebendo colaboração direta dos brasilienses pela Internet no endereço eletrônico oficial do pré-candidato.

 

“A gente tem de fazer um choque de democracia participativa nesta cidade, escutando a quem está na ponta: os trabalhadores, os servidores públicos”, disse. Na avaliação dele, é esse pessoal que está no dia a dia vivenciando os problemas da cidade. “Sem a participação social, sem esse choque de democracia, não tem como governar”, disse.

 

A saúde pública foi outro tema abordado na coletiva com várias denúncias sobre sistema público de saúde do DF. Na avaliação de Rosilene e Gras, esse é o setor com o maior número de reclamações e motivo de grande insatisfação popular, além de ser a área com uma verdadeira coleção de escândalos recentes de corrupção. Uma matéria do jornal Brasil de Fato dá um quadro dessa situação. Clique aqui e confira.

 

Durante as perguntas da imprensa sobre como a federaçãi irá enfrentar o desafio de melhorar a saúde pública da capital do País, Grass disse que um dos projetos da federação é fazer funcionar o Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como um de seus principais pilares a universalização da atenção primária.  “Nada mais, nada menos do que reinplantar o SUS na sua essência, ou seja, investir em atenção primária. Trabalhar incansavelmente para alcançar 100% de cobertura da atenção primária, o saúde em casa, o agente comunitário de saúde fazendo visitas. Mais de 70% das resoluções dos problemas de saúde ocorrem na atenção primária”.

 

A atenção primária foi abandonada propositadamente pelos dois últimos governos do DF porque o objetivo deles era privatizar o sistema. Grass disse que houve pressão sobre as unidades de média e de alta complexidade, como hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). “O governo deslocou toda a energia e os recursos da saúde para onde não resolve, e ainda deslocou de maneira corrupta e incompetente. Pela primeira vez tivemos um secretário preso no exercício da sua função, a saúde nunca esteve tão ruim”, criticou.

 

Os candidatos a vice-governador e a suplentes do Senado ainda não foram definidos porque os partidos aguardam o desfecho de negociações com outras siglas aliadas nacionalmente, como o PSB, o Solidariedade e a federação Rede-PSOL. No cerne das propostas apresentadas pela federação, está o combate à miséria e a realização de profundas mudanças nos setores de saúde e de transporte, que são as áreas que mais recebem reclamações da população que vive na capital do país.

 

Jacy Afonso, presidente do diretório distrital do PT, afirmou que a federação está alinhada com a campanha de Luís Inácio Lula da Silva à presidência do Brasil. “Esta federação está em sintonia com ele. Fazer política é uma questão estratégica; por isso, constituímos essa federação”, explicou. Já o presidente do PCdoB-DF, João Vicente Goulart, saudou os colegas e reafirmou o apoio aos pré-candidatos. Ele falou sobre a coragem de cada um dos partidos da federação superarem as vaidades e projetos pessoais para unidos construírem juntos um projeto de nação. “A luta será árdua, mas a união faz a força”. Eduardo Brandão, dirigente do PV-DF, reafirmou a importância do grupo. “Essa chapa já está sacramentada. Essa é a chapa da FeBrasil”.

 

 

Entre as prioridades listadas pelo pré-candidato Leandro Grass, destacam-se:

 

 

– Criação do programa Renda Mínima Cidadã;

 

 

– Estímulos às microempresas por meio do BRB, “que deixou de ser um banco de fomento para se transformar num banco particular do atual governador”;

 

 

– Implantação do passe livre para os trabalhadores no transporte público nos fins de semana;

 

 

– Melhoria da mobilidade no DF e parceria com as prefeituras das cidades do Entorno do DF;

 

 

– Prioridade à saúde primária pelo SUS, com a volta dos programas Saúde da Família e Saúde em Casa; e

 

 

– Um trabalho imediato de combate à fome, uma vez que dados apontam que 10% da população do DF (cerca de 300 mil pessoas) estão em situação de insegurança alimentar.

 

 

Com informações do Brasil de Fato e Brasília Capital




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