Famílias e plataformas digitais também têm responsabilidade de manter a paz nas escolas, diz Lula
por G1 em
Presidente reuniu Três Poderes e governos estaduais no Planalto para debater o tema e pediu atenção à saúde mental dos estudantes. Governo atua para reforçar verbas nas escolas e derrubar conteúdos ilegais na web
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (18), em reunião com chefes dos Três Poderes, governadores e ministros, que as plataformas digitais e as famílias devem ser chamadas a colaborar com a manutenção da paz nas escolas.
As autoridades se reuniram no Palácio do Planalto, em Brasília, para debater formas de reforçar a segurança no ambiente escolar após os episódios de violência em Blumenau (SC) e em São Paulo (SP) nos últimos dias.
“As chamadas plataformas, as chamadas grandes empresas que ganham dinheiro com a divulgação da violência, estão cada vez mais ricos. Alguns são os empregados mais ricos do planeta terra e continuam divulgando qualquer mentira. Não tem critério”, declarou Lula.
“Ou nós temos coragem de discutir a diferença entre liberdade de expressão e cretinice, ou não vamos chegar muito à frente. Ou nós levamos em conta a necessidade de educar os pais… Porque a família tem que estar envolvida nesse processo, tem que ter responsabilidade e ajudar a escola”, continuou, em outro momento do discurso.
Ao longo do pronunciamento, Lula também disse acreditar que a garantia da paz nas escolas não será feita apenas com medidas de segurança pública, como detectores de metais ou presença de guarda escolar.
“A gente não vai resolver esse problema só com dinheiro, elevando muro da escola e colocando detector de metais. Eu fico imaginando as crianças sendo revistadas na porta das escolas, como seria patético para os pais, para o prefeito, para o governador, para o presidente da República e para as instituições desse país. Uma criança de 8 anos ter que mostrar a mochila”, disse Lula.
“Não vamos transformar as nossas escolas em uma prisão de segurança máxima, que não tem solução. Não tem dinheiro para isso, nem é politicamente correto, humanamente correto, socialmente correto. Se a gente tentar fazer isso, a gente está dando uma demonstração de que não servimos para muita coisa, porque nós não sabemos resolver o problema real”, declarou.
(*) Por Luiz Felipe Barbiéri, Pedro Henrique gomes e Mateus Rodrigues do G1
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