Evo Morales denuncia participação dos EUA no golpe de Estado
por TeleSur em
O povo boliviano nunca desistirá de sua demanda por memória, verdade e justiça, disse o ex-presidente boliviano.
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, alertou, nesta quarta-feira (12), sobre novas evidências que evidenciam a participação dos Estados Unidos (EUA) no golpe de Estado em 19 de novembro de 2019.
“Novas evidências e evidências confirmam o envolvimento dos EUA. “O golpe de Estado dos EUA causou 38 mortes de irmãos indígenas, perseguições, torturas e execuções extrajudiciais”, disse o político boliviano.
“O povo boliviano nunca desistirá de sua demanda por Memória, Verdade e Justiça”, disse o ex-chefe de Estado e exigiu que a Embaixada dos EUA se pronuncie sobre a participação do Chargé d’Affaires, Bruce Williamson, no ato de autoproclamação de Jeanine Áñez.
Exigimos a la embajada de EE.UU confirmar o negar que la foto en la que se observa al ex encargado de Negocios, Bruce Williamson y al ex viceministro de Gestión Comunicacional del gobierno de facto, Marco Aurelio Julio, fue tomada en la autoproclamación de Añez en el Legislativo. pic.twitter.com/OSaOOROSqs
Por sua vez, o comunicador David Romero, disse que isso demonstra “a mão negra da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) mais uma vez; os mesmos que ordenaram a perseguição aos médicos cubanos na Bolívia, e depois saíram para fazer “controle de danos”.
Em 15 de novembro de 2019, o chefe da Brigada Médica Cubana nesta nação, Dr. Yoandra Muro, e o responsável pela esfera logística desse grupo, Jacinto Alfonso, foram presos em La Paz.
Evo Morales também denunciou a interferência de outros países no golpe de Estado, incluindo Brasil, Argentina e Equador. Da mesma forma, o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos publicou dez meses após o golpe de Estado um relatório que contemplava as diferentes violações dos direitos humanos registradas no país sul-americano.
Un decreto crea un fondo de fideicomiso superior al millón de dólares para créditos a familiares y víctimas de la violencia del gobierno de facto de Jeanine Añez. Para concretar esa ayuda faltan varias condiciones previas: Min. Justicia Iván Lima @ConexiontlSUR@teleSURtvpic.twitter.com/F09Aox2YT6
Tais ataques incluem assassinatos, tortura, maus tratos e detenção arbitrária, em um contexto no qual cerca de 30 pessoas foram mortas durante protestos entre 20 de outubro e 25 de novembro, e pelo menos 20 dessas mortes ocorreram durante operações policiais e forças armadas.
Em 6 de dezembro de 2021, as Associações de Vítimas dos Massacres de Senkata e Sacaba, e o Governo boliviano concordaram com a criação de um protocolo de reparação integral às vítimas do golpe de Estado.
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