Centenas de estudantes protestaram no campus da Universidade de Nova York com cartazes de “Palestina Livre”.
Centenas de estudantes universitários participaram esta quinta-feira à tarde na Universidade Americana de Columbia, em Nova Iorque, face às diferenças entre aqueles que defendem a causa palestiniana e exigem o fim do genocídio sionista, e aqueles que defendem Israel.
Segundo a imprensa local, centenas de estudantes manifestaram-se no campus da Universidade de Nova Iorque com cartazes de “Palestina Livre” e “Existir é resistir”, enquanto apoiantes da entidade sionista de Tel Aviv se reuniam a cerca de 30 metros de distância.
As autoridades universitárias informaram que durante o dia houve presença policial para garantir a segurança do campus.
Columbia university now, despite all restrictions, hundreds showed up in solidarity with Palestine pic.twitter.com/K3lGF8TqwH
— Amany Khalifa (@Amanykhalefa) October 12, 2023
A organização Estudantes pela Justiça na Palestina (SJP), que convocou as manifestações, observou um minuto de silêncio pelas vítimas palestinas em consequência dos bombardeamentos israelitas contra a Faixa de Gaza.
Um membro do SJP, Azra Pjetrovic, observou que existe uma atmosfera de medo entre os estudantes muçulmanos no campus, razão pela qual muitos membros da organização pró-palestiniana cobriram o rosto.
Nesse sentido, destacou o medo do doxxing (ciberbullying) depois de informações pessoais de estudantes associadas à defesa da luta do povo palestino terem sido publicadas em quatro sites da Universidade de Harvard.
today at Columbia University. So many students showed up in support of Palestine here, amidst the restrictions to campus and the high NYPD presence.
The Columbia Students for Justice in Palestine organized this. The photos speaks for itself. We stand with Palestine. pic.twitter.com/dphscHpl8o— iceagebaby (@charitieropati) October 13, 2023
O Movimento de Resistência Islâmica Palestiniana (Hamas) apelou esta sexta-feira a todos os muçulmanos do mundo para que se manifestem a favor do povo palestiniano no âmbito da chamada Sexta-feira da Fúria.
Desde então, dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas em vários países como o Irão, o Iraque, o Iémen, a Coreia do Sul e os Estados Unidos para condenar as agressões de Israel.
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