Kortrijk e La Louvière foram as primeiras cidades belgas a acolher o apelo de redução dos preços da energia, da alimentação e outros bens essenciais feito pelo Partido do Trabalho da Bélgica (PTB/PVDA).
A campanha «A revolta dos carapuços zangados» foi assim designada porque «os carapuços são um símbolo da crise actual, do governo que protege as multinacionais da energia e deixa a população ao frio», explica Peter Mertens, deputado e secretário-geral do PTB.
No seu apelo, o partido de esquerda avança com a necessidade de três medidas, que considera fundamentais para responder à «actual urgência social» e aos «desafios da crise energética»: a redução e o congelamento dos preços; a taxação dos mega-lucros, em particular os da Engie-Electrabel; reversão da liberalização, colocando o sector da energia ao serviço das pessoas.
No seu portal, o partido explica que, depois da primeira «sexta-feira da revolta», no passado dia 30 de Setembro, estão agendados mais protestos para 7 de Outubro em Liège, Seraing, Saint Nicolas e Genk; para 14 de Outubro em Bruxelas e Gent; e para 21 em Namur, Sambreville e Antuérpia (Antwerpen).
Recorde-se que o PTB mantém há muito – bem antes da guerra na Ucrânia, das sanções impostas à Rússia e das explosões nos gasodutos Nordstream que traziam gás russo para a Europa – uma campanha pela redução do IVA da energia para 6%, afirmando que «a energia é um bem essencial. Aquecermo-nos no Inverno não é comer caviar ou beber champanhe. No entanto, ao gás e à electricidade é aplicado o mesmo imposto que aos artigos de luxo, com um IVA de 21%».
Intervenção do Estado e reversão da liberalização são urgentes
«Como podemos justificar que se venda por 200, 300 euros o megawatt-hora, ou até mais, de electricidade que custa cerca de 35 euros por megawatt-hora a produzir? Mas é assim que a Engie-Electrabel fica rica sem fazer nada, enquanto centenas de milhares das famílias correm o risco de cair na pobreza», denuncia Peter Mertens, que considera a situação «inaceitável» e defende a intervenção urgente do Estado no sentido de reduzir e congelar os preços.
A Electrabel, subsidiária da multinacional francesa Engie, está a pontos de alcançar nove mil milhões de lucros extraordinários, afirma o PTB. «Há um ano que exigimos que o governo intervenha contra os super-lucros. Há um ano que o governo minimiza, trava, distrai e não toma medida alguma», acusa Mertens, que exige a taxação dos lucros da multinacional.
Para o PTB, o país enfrenta a maior crise de poder de compra desde a Segunda Guerra Mundial e as pessoas não podem ficar de braços cruzados, nomeadamente para exigir que a energia seja retirada das mãos das multinacionais – que a «utilizam para fazer o máximo de lucro» – e a reversão da liberalização de sectores importantes como a energia, colocando-os ao serviço do bem-estar das pessoas e do planeta.
SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR
O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana. Você pode nos ajudar aqui:
• Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9
• BRB
Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo
• PIX: 23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48
E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:
📷 https://www.instagram.com/jornalbrasilpopular/
🎞️ https://youtube.com/channel/UCc1mRmPhp-4zKKHEZlgrzMg
📱 https://www.facebook.com/jbrasilpopular/
💻 https://www.brasilpopular.com/
📰🇧🇷BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!
🔊 💻📱Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR 📰🇧🇷
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.
Deixe um comentário