O Rio Grande do Sul mais uma vez enfrenta enchentes em 2023. Na semana em que parte do país atravessava uma intensa onda de calor, desde pelo menos quarta-feira (15) fortes tempestades atingiram várias cidades do estado gaúcho. Até o momento, os temporais deixaram quatro mortos, 63 feridos, 2.653 desabrigados e pelo menos 7.527 pessoas desalojadas.
Em Porto Alegre, capital do estado, o Guaíba chegou a 3,19 metros e atingiu o maior nível desde 1941, o que levou a Prefeitura a fechar as comportas do sistema de contenção de enchentes. Além disso, por causa da elevação do nível do rio, a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) também fechou três estações (Mercado, Rodoviária e São Pedro).
Para conter a inundação em Porto Alegre, cinco comportas foram fechadas na região do Cais Mauá, de acordo com a GZH. O sistema possui, ao todo, 14 portões. Desse total, oito ficam abertos e outros seis fechados permanentemente. O fechamento ocorre em momentos de alerta e serve para evitar o alagamento da cidade.
Além do Guaíba, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul também emitiu alertas para inundações em outros rios, incluindo Jacuí, Uruguai, Caí, Taquari e Gravataí. Segundo previsão do Climatempo, a semana deve ter mais chuva em várias cidades do estado.
Abaixo, veja as enchentes causadas pelo forte temporal em Porto Alegre, Encantado e Canoas:
Por que choveu tanto no Rio Grande do Sul?
O forte temporal que atingiu várias cidades do Rio Grande do Sul a partir da última quarta-feira (15) foi consequência de um evento climático já esperado. Chamado de Complexo Convectivo de Mesoescala, o fenômeno é comum na primavera e caracteriza-se por um grande conjunto de nuvens muito carregadas, em formato circular e de longa duração.
Estes aglomerados de tempestades são identificados a partir de imagens de satélite, e podem atingir de dez a 20 quilômetros de altura. O nome é difícil, mas traduz justamente a união de várias áreas de tempestade em um mesmo sistema, podendo provocar chuvas volumosas, muito vento e granizo. Também não é raro o surgimento de tornados e microexplosões atmosféricas.
— Tudo começa entre a tarde e a noite, quando se formam múltiplas tempestades. Temos a Cordilheira dos Andes, a região do Pantanal como fonte de umidade e calor e a enorme massa de ar quente presa no Centro do país, tudo isso influencia o fenômeno. Esses temporais se fundem e formam esse enorme aglomerado de nuvens, em que uma tempestade ativa a outra — explica a meteorologista do Metsul, Estael Sias.
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