No ato de lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República, nas eleições de outubro, o ex-presidente Lula deu centralidade a dois pontos fundamentais: a democracia e a soberania nacional. Dois pilares que precisam sedimentar as eleições deste ano para garantir a retomada do Brasil à condição de Nação. “Somos o terceiro maior produtor mundial de alimentos, o maior produtor de proteína animal do mundo e produzimos comida em quantidade mais do que suficiente para garantir alimentação de qualidade para todos”, destacou o ex-presidente.
Como disse Lula, a fome voltou ao País. No entanto, para o Brasil voltar a ser uma Nação, precisa exterminar a política neoliberal que jogou fora a soberania nacional, colocou 116 milhões de brasileiros na insegurança alimentar e levou de volta à fome 19 milhões de homens, mulheres e crianças. De fato, “não haverá soberania enquanto dezenas de milhões de trabalhadores continuarem submetidos ao desemprego, à precarização e ao desalento”.
Esse é o sentido da união de forças progressistas e democráticas, que, capitaneadas pelo PT, formam o movimento “Vamos Juntos pelo Brasil”, com o PSB, PCdoB, PV, Rede Sustentabilidade, PSOL e Solidariedade. Uma união que sempre existiu e que a mídia liberal, como, por exemplo, Globo, Folha, Veja, Estadão, CBN, R7, BandNews, CNN e Folha Universal, sempre buscou desacreditar, desestabilizar, desunir e desmoralizar.
Contudo, a força dessa unidade política em favor da democracia, da soberania, da superação das desigualdades sociais e econômicas e pela retomada concreta do desenvolvimento do Brasil, mostrou-se tão forte que obrigou a imprensa neoliberal a noticiar com destaque o lançamento da pré-candidatura de Lula, tendo o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSB, como seu vice.
Totalmente imbuído do espírito de nacionalidade democrática e soberania, Alckmin deixou evidente seu alinhamento com Lula para reconstruir o Brasil – destruído pelo golpe de 2016, que derrubou a primeira mulher Presidente da República, Dilma Rousseff, e foi aprofundado, em 2018, por uma eleição fraudada pelos construtores da Operação Lava Jato e pelas fake news (notícias falsas), que continuam a ameaçar o processo eleitoral deste ano.
“Eu quero começar por dizer que nada, nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença no presente, nem as disputas de ontem, nem eventuais discordâncias de hoje ou de amanhã, nada, absolutamente nada, servirá de razão, desculpa ou pretexto para que eu deixe de apoiar e defender, com toda a minha convicção, a volta de Lula à Presidência do Brasil”.
Com a lógica nacionalista e da unidade, Alckmin brincou: “Lula é um prato que cai bem com chuchu”. Esse espírito brincalhão revela harmonia com Lula e com o compromisso de resgate da democracia e da soberania. “Lula com chuchu” é a receita certa para derrotar o neoliberalismo bolsonarista, que ressuscitou o obscurantismo, o fascismo, o pensamento escravocrata, a subserviência perante os países imperialistas e que transformou o País em neocolônia das multinacionais, do sistema financeiro e do rentismo.
Os discursos de Lula e Alckmin alimentam esperanças em dias melhores, com a volta, dentre outras necessidades, do desenvolvimento econômico, da inclusão e proteção social, da defesa da democracia e da soberania com fortalecimento da pesquisa científica, da educação em todos os níveis e da saúde pública. Agora é hora de unirmos forças: #VamosJuntospeloBrasil.
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