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Dom Helder Câmara e a Missa dos Quilombos: atual e necessária

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Se tivesse vivo, dom Helder Câmara – um bispo católicoarcebispo emérito de Olinda e Recife – teria feito 113 anos na semana passada. Ele foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil. Pregava uma Igreja voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o brasileiro por mais vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz, com quatro indicações.

 

 

A Lei nº 13.581, de 26 de dezembro de 2017, declarou Dom Helder Câmara como Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos. Na sua trajetória de vida, defendeu os pobres e trabalhadores, libertários e defensores da soberania do Brasil, do regime terrorista e autoritário implantado pelo golpe de Estado de 1964, que gerou 21 anos de uma ditadura sanguinária civil-militar, mais um momento da história do País em que os EUA dominaram as Forças Armadas e outros setores do Estado brasileiro contra o Brasil.

 

Inconformadas com a celebração da “Missa Negra”, coisa de satanás, aquela profanação do culto sagrado promovida por Hélder Câmara, o bispo dos comunistas”, estamparam os jornais. Foto: Reprodução
Inconformadas com a celebração da “Missa Negra”, coisa de satanás, aquela profanação do culto sagrado promovida por Hélder Câmara, o bispo dos comunistas”, estamparam os jornais. Foto: Reprodução/Teoria e Debate

 

Dom Helder celebrou a Missa dos Quilombos, em novembro de 1981. Segundo texto publicado no site Iser Assessoria, a Missa dos Quilombos, de autoria do bispo dom Pedro Casaldáliga, do poeta revolucionário Pedro Tierra e do músico e compositor Milton Nascimento, foi “arte e ato religioso [que] se combinaram para denunciar as consequências da escravidão e do preconceito no Brasil. A Missa dos Quilombos, atitude revolucionária de membros da Igreja Católica, foi uma combinação de fé, comunhão, música e ritmo”.

 

 

“Missa dos Quilombos expôs o que representa a escravidão e sua herança no Brasil. Um documentário da TV Senado relata a importância histórica da obra. A equipe da emissora viajou para São Félix do Araguaia, Rio de Janeiro e Belo Horizonte para colher depoimentos exclusivos dos três autores e outros personagens”, afirma o texto.

 

Segundo o site, a Missa foi, inicialmente, celebrada na cidade de Recife, em 20 de novembro de 1981, para um público de 8 mil pessoas e se transformou em peça de teatro, dirigida por Luiz Fernando Lobo. O documentário mostra depoimentos do bispo dom José Maria Pires, que conduziu a cerimônia em Recife; do diretor teatral Luiz Fernando Lobo, que dirigiu o espetáculo homônimo encenado pela Cia. Ensaio Aberto; do compositor Fernando Brant; do percussionista Robertinho Silva e de todos os músicos, artistas e produtores envolvidos na história.

 

Autores da Missa dos Quilombos: Dom Pedro Casaldaliga, Pedro Tierra e Milton Nacimento. Foto: Divulgação

 

 

Confira, a seguir, a atualidade da Missa dos Quilombos e a necessária, urgente e permanente luta de dom Helder Câmara, dom Pedro Casaldáliga, padre Pedro Lancelotti  e dos setores progressistas da Igreja Católica  contra a escravidão reimposta oficialmente pela reforma trabalhista de 2017, resultado do golpe de Estado de 2016, comandado pelo político Michel Temer (MDB), Fiesp, ruralistas, EUA e outros que participaram do sanguinário golpe militar de 1964.

 

A Missa dos Quilombos, 40 anos depois

 

 

A Missa dos Quilombos de Pedro Casaldáliga, Pedro Tierra e Milton Nascimento

 

 

A Missa dos Quilombos incomodou a ditadura ao cantar a dignidade do povo

 

 

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