“Lula subirá a rampa do Palácio do Planalto carregado pela força do povo que lhe concedeu a maior votação de um presidente na história”, declara o partido
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores realizou, nesta quinta-feira, 8, sua primeira reunião depois da vitória de Luís Inácio Lula da Silva, em 30 de outubro, quando se consagrou como o presidente eleito com o maior número de votos do país – 60,3 milhões de votos – na chapa que Lula encabeçou e que teve o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), como vice-presidente.
Com a presença do presidente eleito, os dirigentes petistas aprovaram uma declaração política (https://pt.org.br/declaracao-politica-do-dn-pt-o-brasil-da-esperanca-com-lula-e-o-povo-brasileiro-2/), com a avaliação sobre o processo eleitoral de 2022 e o papel do partido neste processo.Sob o título “O Brasil da Esperança com Lula e o povo brasileiro”, a declaração política do PT classifica a vitória de Lula como “um dos mais importantes capítulos da história de lutas por liberdades democráticas, soberania nacional e justiça social que o povo brasileiro já travou”, ocorrido nos últimos tempos, com o enfrentamento do fascismo, capitaneado pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro, derrotado no segundo turno das eleições de 2022.
O resgate
No documento, os dirigentes petistas resgatam momentos difíceis que viveram, tais como a luta contra o golpe de 2016desferido na presidente Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a luta pela sua libertação, por meio da Vigília em Curitiba e da Campanha Nacional e Internacional Lula Livre. Reconhecem que Lula cumpriu um papel “destacado”, na luta de resistência popular, revelando “as forças necessárias para enfrentar as adversidades”, afirmando sempre que voltaria para retomar a luta pela reconstrução e transformação do Brasil.
No contexto da luta eleitoral, os petistas agradecem aos eleitores brasileiros que deram ao partido, em seus 42 anos de fundação, cinco vitórias eleitorais (2002, 2006, 2010, 2014 e 2022) em disputas pela Presidência da República, e reafirmamo compromisso de ajudar Lula a implementar “o programa democrático-popular”, aprovado nas urnas em 30 de outubro.
Em sua declaração política, o partido dá aos milhões de militantese aos milhares de simpatizantes anônimos os méritos de sustentar as bandeiras de luta e enfrentar o ódio, muitas vezes com a própria vida, para defender a democracia, atacada pelo fascismo bolsonarista.
União pela democracia
Para os petistas, as eleições de 2022 mostraram a disposição de unidade das forças de esquerda em defesa democracia, o que levou o partido a conseguir organizar “uma ampla unidade, “combinada com a composição de um campo político-social nunca antes visto, e que articulou diversas outras forças democráticas existentes em nossa sociedade”, dando à vitória de Lula-Alckmin, impacto em “múltiplas lutas por desenvolvimento com justiça social, transição ecológica, soberania, liberdades democráticas e socialismo em todo o mundo”, que, aliás, já são percebidas internacionalmente. A direção petista entende que no plano internacional, o Brasil retoma, com Lula no poder, a oportunidade de ter na integração latino-americana, na participação nos BRICS e na cooperação com a África os “pilares fundamentais de uma política externa reconhecida como altiva e ativa”, diz a nota.
Com o entendimento de que Lula “foi a expressão eleitoral de um projeto que representou política, cultural e socialmente as classes trabalhadoras brasileiras achacadas pela fome, desemprego, desalento, violência, negacionismo científico e colapso sanitário” do governo Bolsonaro, os dirigentes do PT avaliam que a conquista do voto da maioria do povo brasileiro se deve ao fato de a campanha de Lula ser colocada “a serviço dos interesses desta maioria que mais uma vez, a despeito da vontade das elites, mostrou ter expressiva capacidade de luta para a reconstrução e transformação de um Brasil de todos e todas”, como atesta um trecho do documento.
Eles apontam que com sua sabedoria política, Lula soube conduzir um bloco integrado por “aliados importantes” e aproximando “segmentos inéditos” à sua campanha para enfrentar os desmandos do atual governo, “com uso indevido da máquina pública, aparelhamento de setores armados do Estado, compra de votos e brutal pressão patronal junto aos trabalhadores”, além da presença contínua de mentiras e fake-news. Acentuam, ainda, que, orientado à defesa e à ampliação da democracia brasileira, o PT apostou na mobilização e soberania popular, e, por meio do voto, impôs uma derrota “significativa” à coalizão do ódio, da violência e do ataque à vida.
Novo tempo
De acordo com a direção do PT, após o processo eleitoral, com a vitória de Lula, abre-se “um novo tempo para o povo brasileiro, em toda a sua diversidade e pluralidade, construir seu caminho” para o desenvolvimento, a liberdade, o bem-estar e a soberania nacional, superando “o amargo receituário neoliberal aplicado nos últimos anos e novamente derrotado nas urnas”. Os petistas declaram que, agora, “emerge um governo que cuidará, a partir da participação social e do aprofundamento da democracia, das classes trabalhadoras, das periferias, das mulheres, das negras e dos negros, das juventudes, dos povos originários e da população LGBTQIA+”, nos moldes do que Lula disse e fez em seus dois governos (2003-2006 e 2007-2010).
Todavia, compreendendo a complexidade destes tempos, além envidar esforços em contribuir com o futuro governo Lula e com a construção da governabilidade no parlamento, sabem que o PT deverá intensificar a mobilização e a organização do povo brasileiro em torno do Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil. Para enfrentar essa conjuntura complexa que já está posta, consideram essencial fortalecer a organização partidária, assegurar sua presença em todo o país, em seus diversos territórios, superando os desafios da comunicação e da formação política. “Não menos importante é a continuidade da ação conjunta com os movimentos sociais e populares bem como o fórum das centrais sindicais, através das frentes construídas ao longo do processo da luta de resistência dos últimos anos, como, em particular, tem sido a iniciativa dos Comitês Populares de Luta”, afirmam.
Nosso lema na campanha era reconstruir o Brasil. Sabemos que será difícil, mas juntos, com muita responsabilidade, nós vamos cumprir o que prometemos para o povo. Mãos à obra.
🎥: Equipe Stuckert pic.twitter.com/ClZtgowgnB
— Lula (@LulaOficial) December 1, 2022
Festa Popular
O partido convoca, por fim, toda sua militância e o conjunto dos movimentos populares paraajudá-lo a construir uma grande festa popular na posse de Lula e no Festival do Futuro que serão realizados no próximo 1º de janeiro de 2023, em Brasília. Desta forma, orientam militantes e simpatizantes que realizar caravanas, campanhas de arrecadação financeira e adotar iniciativas de comunicação que possa mostrar ao mundo aquilo que Lula disse pela primeira vez nas Greves do ABC e repetiu quando da sua primeira posse como Presidente da República: “que ninguém, nunca mais, ouse duvidar da capacidade de luta da classe trabalhadora”.
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