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Dia Mundial do Meio Ambiente: muito a refletir, muito a fazer!

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O Brasil chega ao Dia Mundial do Meio Ambiente em meio a um momento extremamente difícil em relação à proteção ambiental.

 

Estamos vendo uma iniciativa saudável de diversos órgãos governamentais, nas três esferas, abordando a importância da preservação ambiental, contudo, é preciso discutir seriamente o papel central do Governo Bolsonaro na situação catastrófica da gestão do Meio Ambiente em nosso país.

 

Desde 2019, de forma coordenada, Bolsonaro e seus ministros, primeiro Ricardo Salles e agora Joaquim Leite, fizeram um trabalho de desmonte dos órgãos que compõem o sistema de proteção ambiental, reduzindo o Orçamento, extinguindo políticas, pastas e perseguindo os servidores técnicos.

 

O resultado é que tivemos em 2021 os piores índices de desmatamento de mata nativa na Amazônia em 10 anos, sendo que quase metade dessa destruição ocorreu em florestas públicas federais, em que Bolsonaro retirou verbas e estrutura para fiscalização.

 

O balanço de conflitos no campo em 2021 também é preocupante. Estão ocorrendo mais assassinatos de trabalhadores rurais, crescimento dos registros de trabalho escravo e mais de 1000% de aumento de mortes por conflitos. Aumentaram os conflitos por água, que já chegam a mais de 300 no Brasil.

 

Esses dados são consequências da opção do Governo Federal de estimular os conflitos e o caos no campo, seja pela retirada de direitos dos trabalhadores ou ainda pela facilitação do acesso às armas e leniência à ação de grupos criminosos.

 

O Brasil segue adotando um modelo de produção de alimentos que utiliza o agrotóxico como peça fundamental. Estudo da Defensoria Pública de São Paulo aponta que os subsídios aos agrotóxicos podem ultrapassar os 14 bilhões de reais. O Estado patrocina veneno na mesa da população.

 

O Estado deve ser o vetor de um novo marco de desenvolvimento, pautado na produção sustentável, por meio do fomento à agricultura familiar, que hoje é responsável por 70% dos alimentos produzidos no Brasil e quase não recebe apoio governamental, por meio de medidas como a criação de programas de redução do uso de agrotóxicos, aliado a planos emergenciais de auxílio financeiro em situações de crises climáticas, e linhas de crédito de fomento à produção.

 

Há muito a refletir, e há muito também a fazer. A tragédia da destruição das nossas florestas está próxima de um ponto de não retorno. Que o Dia Mundial do Meio Ambiente propicie boas iniciativas para mudar os rumos.

 

 

(*) Por Nilto Tatto, administrador, deputado federal do Partido dos Trabalhadores (PT) pelo Estado de São Paulo e membro de uma família de políticos e ativista na área ambiental

 

 




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