A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,1% no segundo trimestre de 2021, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nessa terça-feira (31/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo daquele do primeiro trimestre de 2021 (14,7%, patamar recorde), mas continua elevado e é a maior taxa para um segundo trimestre de toda a série histórica do IBGE, iniciada em 2012.
Significa também o segundo pior desempenho de abril a junho, que tinha sido registrado em 2020 (13,3%). O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de 21 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo instituto Valor Data, que apontava para uma taxa de 14,5%. O intervalo das projeções ia de 14,1% a 14,6%.
No período, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 87,8 milhões de pessoas. Isso representa alta de 2,5% em relação ao primeiro trimestre (2,1 milhões de pessoas ocupadas a mais). Frente ao segundo trimestre de 2020, o aumento é de 5,3%, ou 4,4 milhões de pessoas a mais.
Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 102,2 milhões no segundo trimestre de 2021, 1,8% acima de igual período de 2020 (1,78 milhão de pessoas a mais).