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CUT convoca ato contra fome para Brasília

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O ato será dia 26, quarta-feira, e terá presença apenas dos presidentes das centrais, líderes de movimentos sociais e será focado na luta contra a carestia e o auxílio emergencial de 600 reais

 

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, está convocando para a próxima quarta-feira, 26, Ato Nacional em Brasília contra a redução do auxílio emergencial, a carestia e a fome. O ato terá caráter exclusivamente classista e contará com as centrais estaduais, sindicatos, associações, federações e confederação. Estarão presentes os presidentes de todas as centrais, da Contag, MST e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que entregarão aos presidentes do Senado e Câmara, a “Agenda Legislativa” da classe trabalhadora.

 

Para ele, a luta é contra a redução do auxílio emergencial, que considerou “um crime”, e a carestia da cesta básica é urgente. “O povo está passando fome e nosso ato é contra essa tragédia”, argumentou o presidente da maior central. Em nota, a CUT – Central Única dos Trabalhadores -, esclarece que – em virtude da pandemia – todos os cuidados serão tomados para cumprir os protocolos de segurança.

 

Para Sérgio Nobre, reduzir o auxílio para 250 reais foi um crime, mas o crime maior ainda foi o Governo Bolsonaro ter reduzido o número de pessoas que recebiam o auxílio. Mais de 30 milhões de famílias foram cortadas da lista. Segundo o Dieese, eram 68 milhões de brasileiros que recebiam R$ 600 em 2020, e em 2021 baixou para 38.6 milhões, que recebem apenas R$ 250, em média pelas novas regras, correndo o risco de insegurança alimentar. “Hoje, o auxílio de 600 reais é indispensável para evitar que ainda mais brasileiros passem fome e que o país enfrente uma convulsão social”, explicou o presidente.

 

O líder operário conclamou a todos os sindicatos de base, associações e movimentos populares para que pressionem os parlamentares nos seus estados, antes e depois do Ato de Brasília, quando será entregue no Congresso Nacional, a Agenda Legislativa das Centrais Sindicais, aos presidentes Arthur Lira (PP/SP), da Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco (DEM/MG). “Chamo a atenção de nossos sindicatos de base. Cobrem, pressione, reúnam seus parlamentares. Não vamos deixar essa tragédia acontecer. Temos que construir nossa resistência no Congresso Nacional”, concluiu Sérgio Nobre.

 

 

Da  CUT Nacional

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