Uma matéria publicada no site “O Bastidor” informou, na noite desta segunda-feira (24), que “os generais da cúpula do Exército avisarão, discretamente”, ao ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), “que não compactuam com o comportamento negacionista e autoritário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O site “O Bastidor” revelou, em outra matéria, que os generais chegaram a cogitar, durante reunião de cúpula, realizada domingo (23), em prender Eduardo Pazuello por ele ter participado de manifestação com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, uma vez que o regimento militar proíbe a participação de militares da ativa em atos políticos
Acabou que venceu, segundo o site, o argumento de que a prisão poderia ser interpretada como ato contra Bolsonaro que, por ser Presidente da República, é o comandante-em-chefe das Forças Armadas. “Os militares informarão aos paisanos graúdos de Brasília que não aceitarão tentativas de “usurpação”, na palavra de um deles, das prerrogativas constitucionais do Exército. Tentarão acalmar sobremaneira os ministros do Supremo e as lideranças do Senado – todos estupefatos com a presença do ainda general da ativa Eduardo Pazuello na aglomeração promovida ontem (domingo) por Bolsonaro no Rio”, informa “O Batisdor”.
O site informa que prevalece, dentre os generais, a avaliação de que o Exército precisa se distanciar de modo firme do presidente Jair Bolsonaro. No sábado (22), o Jornal Brasil Popular publicou matéria com um vídeo do general Santos Cruz no qual ele atribui a Bolsonaro a responsabilidade pela tragédia sanitária que está acontecendo no País por causa da pandemia do novo coronavírus e outras perversidades e aconselha as Forças Armadas a se afastarem dele o mais depressa possível.
Diz também que, no entendimento dos generais, é preciso “estabelecer pontes com as principais lideranças civis e que não contam com o ministro da Defesa, Braga Netto, para isso”. O site informa ainda que “o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, lidera a iniciativa diplomática, a fim de evitar mais tensão institucional”.
E completa: “Um general da ativa diz, reservadamente, que “acabou a baderna” e que “não podem jogar no lixo a imagem (do Exército)”. Refere-se à aparente tolerância do Exército com a turma de militares da reserva que governam com Bolsonaro.
Do site O Bastidor com edição do Jornal Brasil Popular
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