Há diferença entre um e outro.
No crime de racismo o direcionamento da conduta/ofensa é contra uma coletividade, por exemplo, toda uma raça, não há especificação do ofendido. Já no crime de injúria racial a ofensa é direcionada a um indivíduo específico.
O central é que nos dois casos temos um crime.
Nossa Constituição Federal, conhecida como Constituição Cidadã, é fato, é real, faz a defesa da dignidade da pessoa humana; e no Inciso XLII do Artigo 5º da Constituição Federal, o racismo é definido como crime. O crime de racismo é violação dos direitos e liberdades individuais.
Fala-se que no Brasil o racismo é estrutural. É fato, é real. No Brasil, trazemos uma herança discriminatória vinda da escravidão, que se tornou uma discriminação racial enraizada na sociedade, por isso, ela é estrutural. E, enquanto tal, toda a sociedade deve combatê-lo, a começar pela denúncia e busca da aplicação da Lei.
Sempre que uma pessoa sofrer discriminação específica a si, injúria racial, ou quando o ataque for geral contra as pessoas negras deve-se ir a uma Delegacia de Polícia para registro de Boletim de Ocorrência, pedindo para abrir um processo.
Busque ajuda na Defensoria Pública ou com um advogado de sua confiança ou uma indicação segura de um profissional do Direito, que saberá como proceder.
Vidas pretas importam
O racismo é crime e tem que ser combatido.
Lembremos de George Floyd, morto por asfixia nos Estados Unidos, que desencadeou o movimento “Vida pretas importam”. Logo depois tivemos o mesmo tipo de morte no Carrefour em Porto Alegre, com a violência que ocasionou a morte do Beto. E, recentemente, a morte do do Genivaldo pela Polícia Rodoviária Federal por asfixia num camburão da corporação.
Estes foram casos de morte, gravíssimos; porém, saliento que a cada dia são casos e mais casos que ficam impunes, porque os atacados, os ofendidos não buscam seus Direitos.
A defesa da dignidade humana deve ser nossa sempre.
Sempre que a pessoa sofrer uma ofensa ou quando a sua raça for ofendida deve procurar seus Direitos.
(*) Por Adeli Sell, professor, escritor e bacharel em Direito. Contato: (51)999335309 – adeli13601@gmail.com
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Importantíssimo tema! Percebemos o racismo até nas situações mais sutis do cotidiano. Para a vítima, não há qualquer sutileza: trata-se de violência das mais cruéis. Não podemos mais deixar nenhum ato de injustiça passar. É preciso estar atento, se informar, exigir respeito. É dever de todos.