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Covid-19 continua sendo pandemia e emergência não acabou, conclui OMS

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Três anos depois da eclosão do surto da covid-19, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anuncia que a crise continua sendo uma emergência global e que não está no momento de declarar o fim da pandemia.

 

Eliminar o vírus passou a ser “altamente improvável”, diz a entidade, embora a crise esteja em um momento de “transição”.

 

Na última sexta-feira (27), alguns dos principais especialistas do mundo se reuniram para avaliar se a crise poderia ser declarada como encerrada. Em três anos, o FMI estima que a emergência gerou perdas de US$ 13 trilhões.

 

Nesta segunda-feira, depois de avaliar a resposta dos especialistas, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyeus, indicou que “concorda com o conselho oferecido pelo Comitê de Emergência a respeito da pandemia em curso e determina que o evento continua a constituir uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”.

 

Para os especialistas, a covid-19 está “provavelmente em um ponto de transição”. Mas essa situação exigirá que governos “naveguem cuidadosamente para mitigar as potenciais consequências negativas”.

 

Em seu discurso diante do comitê, Tedros indicou que a semana marca o terceiro aniversário da determinação da covid-19 como uma emergência.

 

Enquanto o mundo está em melhor posição do que estava durante o pico da transmissão da ômicron um ano atrás, mais de 170 mil mortes relacionadas à covid-19 foram relatadas globalmente nas últimas oito semanas.”Tedros Ghebreyeus, diretor-geral da OMS

 

Além disso, a vigilância e o sequenciamento genético diminuíram globalmente, tornando mais difícil rastrear variantes conhecidas e detectar novas variantes.

 

“Os sistemas de saúde estão atualmente lutando contra a covid-19 e cuidando de pacientes com influenza (https://www.uol.com.br/vivabem/faq/gripe-influenza-sintomas-quanto-dura-remedio-e-como-evitar.htm) e vírus respiratório, escassez de mão de obra de saúde e trabalhadores da saúde fatigados”, insistiu.

 

A resposta ao vírus continua sendo, na sua opinião, minada em muitos países que são “incapazes de fornecer ferramentas para as populações mais necessitadas, pessoas idosas e trabalhadores da saúde”.

 

Na avaliação da OMS, a pandemia continua sendo caracterizada como uma emergência de “risco global elevado”, sobrecarregando alguns sistemas de saúde já em dificuldade.

 

“A secretaria da OMS expressou preocupação com a contínua evolução do vírus no contexto da circulação descontrolada do SRA-CoV-2 e a diminuição substancial dos relatórios dos Estados-Membros sobre dados relacionados à morbidade, mortalidade, hospitalização e sequenciamento da covid-19”, diz.

 

Diante da situação, a OMS pede aos países para:

 

permanecer vigilantes e continuar reportando dados de vigilância e sequenciamento genômico;

recomendar medidas sociais e de saúde pública devidamente direcionadas;

vacinar populações de maior risco para minimizar doenças graves e mortes;

conduzir comunicação regular de risco.

 

A lista de recomendações ainda inclui:

 

Manter a dinâmica para que a vacinação da covid-19 alcance 100% de cobertura de grupos de alta prioridade;

Os governos devem planejar a integração da vacinação da covid-19 em parte dos programas de imunização do ciclo de vida;

Os governos devem considerar como fortalecer a prontidão do país para responder a surtos;

Combater a desinformação e implementar efetivamente medidas sociais;

Não exigir prova de vacinação contra a covid-19 como um pré-requisito para viagens internacionais.

 

O comitê foi informado de que, globalmente, 13,1 bilhões de doses de vacinas covid-19 foram aplicadas, com 89% dos trabalhadores da saúde e 81% dos adultos mais velhos (mais de 60 anos) tendo completado a série primária.

 

Na avaliação dos especialistas, outra preocupação vem da constatação de que o número de mortes continua elevado em comparação com outras doenças infecciosas respiratórias. A isso se soma a “insuficiente adoção de vacinas em países de baixa e média renda, bem como nos grupos de maior risco em todo o mundo”.

 

Há um reconhecimento entre os especialistas de que, depois de três anos, há uma “fadiga pandêmica”, e a redução da percepção pública de risco levou à queda no uso de máscaras e distanciamento social.

 

A hesitação na vacinação e a contínua disseminação de desinformação continuam a ser obstáculos extras para a implementação de intervenções cruciais de saúde pública.”OMS

 

Ponto de transição

 

Na avaliação da agência, a covid-19 “continua sendo uma doença infecciosa perigosa com a capacidade de causar danos substanciais à saúde e aos sistemas de saúde”. Mas a percepção é de que ela pode “estar se aproximando de um ponto de inflexão”.

 

“Atingir níveis mais altos de imunidade da população globalmente, seja através de infecção e/ou vacinação, pode limitar o impacto do SRA-CoV-2 na morbidade e mortalidade, mas há poucas dúvidas de que este vírus permanecerá um patógeno permanentemente estabelecido em humanos e animais por um futuro previsível”, disse.

 

Para a OMS, uma ação de saúde pública a longo prazo é “criticamente necessária”.

 

“Embora a eliminação deste vírus de reservatórios humanos e animais seja altamente improvável, a mitigação de seu impacto devastador sobre a morbidade e mortalidade é alcançável e deve continuar a ser uma meta prioritária”, insistiu.

 




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