Os colombianos vão às urnas neste domingo (13) para renovar seu Congresso, em um total de 280 assentos nas duas casas legislativas. Segundo o Registro Civil (Registraduría Nacional del Estado Civil), há 38.819.901 eleitores aptos a votar, sendo 20.031.855 mulheres e 18.788.046 homens. Perto de 909 mil estão no exterior. O voto não é obrigatório no país. Também não se exigirá comprovante de vacinação contra a covid-19. As eleições parlamentares são importantes também por funcionar como uma prévia para as presidenciais, com a definição dos nomes das coligações que concorrerão daqui a dois meses.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) enviou uma missão formada por 21 especialistas, de 10 nacionalidades. Segundo a entidade, eles deverão acompanhar “os principais aspectos do processo, como organização eleitoral e votação no exterior, tecnologia eleitoral, justiça, financiamento político, campanhas e liberdade de expressão, participação política das mulheres, participação política dos indígenas e afrodescendentes e violência eleitoral”. Também se reunirão com autoridades, líderes políticos e representantes da sociedade civil.
Há ainda uma delegação que inclui sindicalistas para acompanhar o processo. “Os sindicatos são parte integral de todas as democracias fortes do mundo, e a UNI trabalha há décadas para defender os direitos democráticos dos trabalhadores colombianos”, afirmou ao jornal El Tiempo a secretária-geral da UNI Global Union (sindicato mundial, com base de 20 milhões e trabalhadores em 150 países), Christy Hoffman. “Estão preocupados (sindicalistas colombianos) pela ameaça de violência e por informações sobre possíveis irregularidades. A MOE (Missão de Observação Eleitoral) também identificou aumento dos riscos durante as eleições deste ano, em Bogotá e em todo o país, e um aumento da violência contra líderes civis e políticos. A paz e a democracia na Colômbia é há muito tempo uma prioridade para o movimento sindical internacional.”
Eleição em 29 de maio
São 172 vagas na Câmara de Representantes e 108 no Senado. Nesse segundo caso, por exemplo, há cinco membros do partido Farc, por força de um acordo de paz, dois assentos para indígenas e um para o segundo candidato mais votado à presidência nas eleições marcadas para 29 de maio. A maioria atual é conservadora, mas pesquisas indicam certo favoritismo para legendas de esquerda. Um dos nomes que já se destaca para a eleição presidencial é do senador Gustavo Petro, que inclusive esteve na posse de Gabriel Boric no Chile, sexta-feira (11).
“As eleições deste domingo serão chave para o desenvolvimento do país por pelo menos uma década”, afirmou o consultor político e professor Andrés Segura, a El Tiempo. “Os eleitos para o Congresso terão que discutir reformas inadiáveis como a tributária, que deverá ser estrutural (em momentos de instabilidade econômica), a previdenciária e a de Justiça.”
Foto da capa/legenda: Autoridades eleitorais colombianas recebem missão internacional: preocupação
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