Em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa) e a Frente Nacional Antirracista (FNA), a Câmara dos Deputados lançou, nesta quarta-feira (14), a Frente Parlamentara em Defesa das Favelas e Respeito à Cidadania dos Seus Moradores. O objetivo é construir políticas públicas voltadas para saúde, segurança, urbanização, cidadania e qualidade de vida dos moradores.
A frente parlamentar conta com 201 membros, de partidos da base e da oposição. O PT é o partido com mais parlamentares membros, são 65. O PL, maior partido da Câmara, conta com 14.
A cerimônia contou com a presença de ministros do governo, como Ana Moser, Anielle Franco, Silvio Luciana Santos, Almeida, Sônia Guajajara, Margareth Menezes, Simone Tebet, Daniela Carneiro e Márcio Macedo. O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), também compareceu.
Movimentos da sociedade civil, como a Cufa e a Frente Nacional Antirracista, participaram da articulação para a criação da frente parlamentar e ficaram com a missão de buscar parcerias com iniciativa privada.
Participei agora do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Favelas, ao lado de ativistas, de representantes do poder público e, principalmente, do povo negro e favelado de todo o país. É uma alegria muito grande poder contribuir, no Parlamento, com essa luta tão potente! pic.twitter.com/2aFoOtFeZa
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) June 14, 2023
O deputado Washington Quaquá (PT-CE), que articulou a criação da frente parlamentar na Câmara afirmou que a proposta do grupo é integrar os poderes para desenvolver políticas públicas para as favelas brasileiras.
“Ela não é só uma frente do Congresso Nacional, por isso, a importância da presença do Supremo, dos ministros do governo, do presidente Lula, dos deputados. Nós queremos transformar essa frente em uma irradiadora de políticas públicas e de pautas pra favela. A gente tem que transformar a senzala em casa grande”, afirmou Quaquá.
Durante a cerimônia de posse, o presidente da Cufa, Preto Zezé, reafirmou que a ideia da frente é aproximar o poder público das pessoas que vivem nas favelas brasileiras.
“Nas favelas, o estado brasileiro é inexistente. E o que existe, ainda é muito precarizado. Então, a gente vai ter que melhorar as políticas públicas e a presença do estado brasileiro nas favelas”, fosse Zezé.
Ele ainda anunciou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, como embaixadora da frente parlamentar.
A ministra da Igualdade Racial, Aniele Franco, afirmou que políticas públicas só são feitas ouvindo diretamente a população envolvida, porque só eles sabem o que se passa em seu dia a dia.
“É impossível a gente pensar o que que a favela precisa sem chamar o favelado pra conversar. É impossível a gente entender o que o favelado passa. chamar o favelado pra conversar. Porque só a gente sabe que vai ser acordado de madrugada que a polícia batendo na porta”, disse a ministra.
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