O Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) informou, no início da noite desta quarta-feira (24), que o Brasil atingiu 300.675 mortos pelo novo coronavírus, com o acréscimo de 1.999 fatalidades nas últimas 24 horas. O País atinge mais a assombrosa marica um dia depois de registrar, pela primeira vez, mais de três mil mortes em apenas 24 horas. E num momento de colapso nos hospitais, tanto públicos quanto privados. Unidades e Terapia Intensiva (UTI) superlotadas desafiam profissionais de saúde já esgotados.
Dados do consórcio de imprensa desta quarta dão conta de que com informações de apenas 10 estados (AL, BA, GO, MG, MS, MT, PR, RN, SP e TO), o país registrou 2.244 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando, nesta quarta-feira (24), 301.087 óbitos desde o início da pandemia. Casos confirmados de Covid-19 são 12.183.338.
O número equivale a toda a população de uma cidade de tamanho médio no Brasil. Para se ter uma ideia da proporção, o número de brasileiros que perderam a luta contra a Covid-19 desde os primeiros meses de 2020 é mais do que a soma dos moradores de Águas Lindas (GO), cidade da região metropolitana de Brasília, que tem, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), 217,6 mil moradores aproximadamente. Com registro de mais 89.414 casos, o acumulado de infectados é de 12.219.433.
O país também segue líder mundial no número de mortes pela doença no mundo. Enquanto mães, pais, filhos, irmãos, primos e amigos choram a perda dos mais próximos, o presidente da República, Jair Bolsonaro, que, em mais de uma ocasião, criticou a vacina, propagandeou tratamentos sem eficácia comprovada, provocou aglomerações e falou, até, contra o uso de máscara, nomeou o quarto ministro da Saúde.
Com informações do Correio Braziliense