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Artigo | Brasil e Argentina iniciam desdolarização com apoio da China

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China emitirá um swap cambial em yuan como garantia de acordo comercial Brasil-Argentina.

 

 

Inicia-se, dessa forma, na prática, processo de desdolarização das relações comerciais entre os dois países.

 

 

Novo sistema monetário internacional é colocado em marcha pelo Sul Global.

 

 

Será a primeira experiência nesse sentido depois do encontro dos BRICS, semana passada, na África do Sul, no qual compareceram os líderes integrantes do bloco Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e cerca de 40 países convidados.

 

 

Outros seis países, Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes, Argentina, Etiopia e Egito, foram admitidos para ser incorporados a partir de 2024.

 

 

Operacionalmente, a moeda chinesa será fator de segurança para fomentar confiança dos empresários, a fim de incrementar o comércio bilateral, quase que em termos emergenciais, para ter reflexo imediato na economia portenha em crise profunda às vésperas de eleição presidencial em outubro.

 

 

Implicaria, na prática, injeção de capital externo, cujas consequências seriam impacto antiinflacionário e elevação do poder de compra dos salários, a serem reajustados com tal oferta monetária, libertada das restrições fiscais e condicionalidades impostas pelo FMI.

 

 

Os preços dos alimentos e de automotivos (partes, peças e componentes) dispararam com a desvalorização do peso, especialmente, depois da vitória nas eleições primárias, do candidato da direita fascista, Javier Millei, acelerando inflação.

 

 

Brecar a onda inflacionária urgente é a tarefa da negociação Brasil-Argentina para dar vantagem a Millei na escalada presidencial.

 

 

Por isso, em caráter emergencial, pelo que se denotou do encontro, em Brasília, nesta segunda-feira, entre o ministro Massa com o ministro Haddad e, na sequência, com o presidente Lula, colocou-se em marcha mecanismo financeiro que permitirá negociação Brasil-Argentina ao largo do dólar.

 

 

Banco do Brasil e BNDES, de um lado, e Banco de Desenvolvimento Latino-Americano, de outro, buscam acerto para que o financiamento das exportações e importações dos dois países seja garantidas pela troca de moeda – peso e real – mediada pelo injeção de swap cambial em moeda chinesa, yuan.

 

 

Tal transação, segundo jornal argentino, Página 12, foi acertada, semana passada, em Washington, entre Sérgio Massa, ministro da Fazenda e candidato à presidência pela aliança governista, com autoridades do Fundo Monetário Internacional.

 

 

Seria a alternativa para suprir ausência de dólar suficientes no Banco Central da Argentina para liquidar transações comerciais com o Brasil.

 

 

Nasce, dessa forma, o processo de desdolarização da economia global, sob patrocínio da China, cuja moeda deverá ser aceita por Washington.

 

 

Afinal, a China supera Estados Unidos em paridade do poder de compra, que garante transação entre si de dois integrantes do BRICS, conforme mecanismo financeiro alternativo discutido em Joanesburso, para ser colocado em prática pelos BRICS.

 

 

É o novo perfil do sistema monetário que tem por princípio, segundo os BRICS, a cooperação internacional.

 

 

Setenta e nove anos depois o Acordo Bretton Woods, em 1944, começa a ser ultrapassado com fim da hegemonia do dólar e emergência dos BRICS, novo e forte competidor monetário internacional.

 

 

(*) Por César Fonseca, jornalista, atua no programa Tecendo o Amanhã, da TV Comunitária do Rio, é conselheiro da TVCOMDF e edita o site Independência Sul Americana.




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