Como todos sabem, o homem forte, politicamente, junto aos empresários de pequeno porte, às microempresas, ligados às associações comerciais de todo o país, é o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que espera, no seu partido, a incorporação de Alckmin, ex-PSDB, pré-aliado de Lula, disparado nas pesquisas; no governo, na Fazenda, o homem ligado a essa categoria social que representa mais de 70% da oferta de emprego no país e mais de 35% do PIB é o braço direito de Paulo Guedes, o empresário e ex-presidente da poderosa Associação Comercial de São Paulo e do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos; foi, justamente, para atrair as micro e pequenas empresas ao governo Bolsonaro que Guedes levou Afif para a Secretaria da Pequena Empresa, na Fazenda; refazia, desse modo, com o empresário paulista, a dobradinha que formaram em 1989, quando Afif, pelo PL, disputou a presidência da República, tendo Guedes como candidato à Fazenda.
Mancada bolsonarista
Mas, agora, o vento virou; o veto, na semana passada, de Bolsonaro, ao Refis para as microempresas em catástrofe, principalmente, depois da pandemia, azedou clima entre elas e o chefe do Planalto; está russa a relação Bolsonaro-microempresas e, portanto, com Afif, porta-voz delas no poder, em estreita ligação com Kassab-PSD-Associações Comerciais etc; apavorado com a rebelião que lhe tira votos decisivos na disputa com Lula, Bolsonaro volta atrás no veto que, desastradamente, determinou à categoria representativa da verdadeira base social da economia e corre atrás do prejuízo para que o Congresso derrube o seu próprio veto; incrível tal trapalhada política bolsonarista!; para quem apelar?
Socorro do centrão
Certamente, Bolsonaro, mais uma vez, terá que se humilhar para o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira(PP-AL), principal líder do Centrão, de modo a livrá-lo dessa tremenda enrascada; ganha novo espaço de poder o deputado Lira, que levou todas as vantagens, nas demandas que negociou com Bolsonaro, em 2021, sendo a principal e mais relevante delas, a que criou Orçamento Secreto, comandado pelo Legislativo, submetendo o Executivo à vontade da nova espécie de Parlamentarismo, que grassa no Congresso, sujando o poder republicano;
Lula colhe os louros
Com pressa para resolver a questão e dispor do apoio de Kassab, do PSD, para dificultar a relação Alckmin-Lula, que cooptaria, com essa jogada errada bolsonarista, apoio dos micros e pequenos empresários nacionais, o presidente da República, se pudesse, suspenderia, imediatamente, o recessão do Congresso, a fim de resolver essa parada já; enquanto isso não ocorre, cresce o desgaste político dos aliados do presidente, por verem, desesperados, engordar a base lulista; não é à toa, portanto, que pululam, em todo o pais, notícias dando conta da debandada dos empresários de pequeno porte, antes ligados a Bolsonaro, rumo a Lula e a Alckmin; com quem, nesse contexto de desgate com as microempresas, financeiramente, sufocadas, ficarão tanto Kassab como Afif Domingos?
Financeirização destrói microempresas
No primeiro momento do impacto da pandemia no novo coronavírus, os empresários de pequeno porque correram a Bolsonaro para se salvarem; o presidente determinou a Guedes liberação de quase R$ 500 bi para eles; o dinheiro ficou empossado nos bancos, que não emprestaram por temer calotes diante de uma categoria esfolada pela crise de consumo que avançou com o desemprego e queda do poder de compra dos consumidores; na sequência, liberou quase R$ 3 trilhões para o mercado financeiro liberar recursos aos segmentos econômicos em geral, comércio, serviços e indústria; novamente, os bancos empossaram o dinheiro e correram para comprar títulos do tesouro nacional; protegeram-se na financeirização econômica, na especulação com o endividamento público, enquanto o setor real da economia mergulhou na recessão e nela se encontra no momento; Bolsonaro, sob pressão, ativou o Refis, mas, em seguida, vetou sua própria decisão; agora quer ver derrubado seu veto pelo Congresso como medida de salvação; sem dúvida, é o pior presidente da história do Brasil, quando deixa no sufoco e na destruição a verdadeira base social da economia brasileira.
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