Maior produtor de energia dos EUA, o Texas ficou sem água e sem energia nesta semana por conta da onda de frio que atingiu o estado. As informações são da BBC. Já de acordo com o Estadão, o presidente Joe Biden apresentou ontem “novos programas para melhorar o sistema de transmissão de energia elétrica no país. As iniciativas principais do esforço incluem mais de US$ 8 bilhões do Departamento de Energia para financiar novas linhas de transmissão de alta voltagem, como parte de um esforço para combater a mudança climática por meio de melhoras na infraestrutura necessárias para expandir o uso de energias alternativas.”
A BBC acrescenta que Biden “aprovou declaração estado de emergência no Texas, abrindo caminho para investimento de fundos federais no combate à emergência climática pela qual o Estado passa.”
No Brasil, no mesmo período, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou leilão de energia. Até a privatização, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, a Eletrobras deverá adaptar-se às normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e preparar a documentação a ser analisada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelos demais órgãos de controle. A companhia também deverá contratar serviços técnicos especializados para a emissão e oferta pública de ações e implementar as demais ações necessárias para a desestatização.
As atribuições da Eletrobras durante o processo de privatização foram definidas ontem pelo Conselho do PPI. Caberá ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prestar apoio à empresa e executar e acompanhar o processo de capitalização até o encerramento. O órgão também aprovou leilões de contratos de energia nova A-3 e A-4 para 25 de junho, com a publicação do edital prevista para maio. Os contratos durarão 30 anos para energia hidrelétrica e 20 anos para os demais empreendimentos (energia eólica, solar e térmicas).
No caso dos contratos de energia nova A-5, o leilão ocorrerá em 30 de setembro, com edital previsto para agosto. Os projetos hidrelétricos durarão 25 anos. Os contratos para termelétricas a biomassa, carvão e a resíduos sólidos urbanos terão 20 anos. Os projetos de energia eólica e solar durarão 15 anos.
Reprodução do Monitor Mercantil com informações da Agência Brasil, da BBC e do Estadão
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