Publicidade

Biden defende para Ucrânia os mesmos princípios que EUA negam a Cuba há 61 anos

  • em



Biden defende para Ucrânia os mesmos princípios que os EUA negam a Cuba há 61 anos

 

 

Em pronunciamento nesta 3ª feira [15/2], o presidente dos EUA Joe Biden disse que “não vamos sacrificar os princípios básicos de que as nações têm direito à soberania e à integridade territorial. Os países têm a liberdade de estabelecer seu próprio caminho e é correto que saibam com quem se associar”. Assino embaixo.

 

 

Biden se referia à Ucrânia. E por isso ele defendia, no entanto, apenas retoricamente e cinicamente, os princípios do direito internacional que os EUA negam a Cuba há 61 anos – os direitos à autodeterminação dos povos, à soberania, à independência e à autonomia imanente a toda nação soberana.

 

 

Não deixa de ser irônico e, também, cínico, Biden evocar o princípio do direito “à integridade territorial” ao mesmo tempo que seu país mantém, desde o ano de 1903 do século passado, um enclave dentro do território de Cuba, que é a base de Guantánamo.

 

 

Guantánamo é uma área de 116 Km2 ocupada e sob jurisdição completa dos EUA há 119 anos por imposição do império estadunidense como contrapartida à intervenção depois da guerra de independência de Cuba contra a Espanha [1898].

 

 

Depois da conquista da independência, Cuba foi pressionada pelo governo do presidente Theodore Roosevelt a incluir a chamada Emenda Platt na primeira Constituição do país.

 

 

Esta Emenda obrigava a ilha caribenha a ceder aos EUA, “pelo tempo necessário”, ou seja, perpetuamente, partes do seu próprio território. Sem dúvida, uma modalidade de obsceno e perpétuo colonialismo e de grotesca pirataria.

 

 

Em 2002, durante o governo Bush, os EUA construíram em Guantánamo um centro ilegal de detenção, de tortura e de assassinatos de supostos inimigos do país no contexto da “guerra preventiva contra o terror”. Tudo feito à margem do direito internacional, do devido processo legal, dos valores civilizatórios e das resoluções da ONU.

 

 

Na tensão presente da aliança EUA-OTAN contra a Rússia, o governo Biden vem amargando sucessivas derrotas e se expondo ao ridículo.

 

 

Mais além disso, porém, no contexto da mudança qualitativa do jogo geopolítico mundial ditada pela iniciativa coordenada entre China e Rússia, os EUA passaram a atuar como aqueles jogadores em posição de desvantagem que cometem erros elementares e acentuam contradições fundamentais.

 

 

Para ser minimamente sério e confiável, Biden deveria [i] iniciar entendimentos para devolver a Cuba a soberania do território que usurpa há 119 anos, e [ii] levantar imediatamente o bloqueio ilegal e as sanções ilegais e criminosas impostas a Cuba e ao seu povo.

 

 

Joe Biden, o presidente de turno do poder imperial, faz uma ode ao cinismo e a hipocrisia. Na guerra que sonha desatar contra a Rússia, ele defende para a Ucrânia os mesmos princípios do direito internacional que os EUA negam a Cuba há 61 anos.

 

 

Por Jeferson Miola, em seu blog

 

 




SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR

 

Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana.

 

 

Você pode nos ajudar aqui:

 

 

Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9

 

 

BRB

Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo

 

 

→  PIX:23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48

 

 

E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:

 

 

📷 Instagram

🎞️YouTube

📱Facebook  

💻Site

 

 

📰🇧🇷BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!

🔊 💻📱Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR 📰🇧🇷

 

 

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua

  • Compartilhe

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *