“O número positivo pode indicar que a retração da Selic no país possa estar surgindo efeito ao dar mais fôlego para as empresas buscarem crédito no mercado. Ter recursos financeiros para ter dinheiro em caixa e pagar seus fornecedores é crucial para que os negócios existam e operem, por isso as MPEs reagiram de forma mais agressiva no período da análise”. A afirmação é do economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, ao revelar a conclusão da pesquisa Indicador de Demanda das Empresas por Crédito, referente a agosto.
O estudo mostrou, nesta sexta-feira, que, na visão por porte das empresas, as “Micro e Pequenas” (MPEs) registraram o maior número desde maio de 2022 (10,2%) e ultrapassaram as “Grandes” (9,8%).
A visão por setores das empresas mostrou que, em agosto, a variação da demanda por crédito foi mais acentuada pelos negócios de “Serviços” (13,8%), seguidos por aqueles de “Comércio” (6,9%), “Indústria” (4,1%) e “Demais” (2,6%), onde posicionam-se as companhias do segmento “Primário”, “Financeiro” e do “Terceiro Setor”.
UFs do sudeste
O estudo revela também que todas as Unidades Federativas (UFs) do sudeste do país registraram alta na busca dos negócios por recurso financeiro. O destaque, segundo o estudo, foi São Paulo que teve o maior percentual (27,3%) e o Espírito Santo que registrou o menor (9,7%).
De acordo com a pesquisa, em agosto foi registrada aumento de 10,1% na busca das companhias por recursos financeiros no comparativo com o mesmo período de 2022. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, esse número é o mais alto de 2023 até agora, após pequenas reações e quedas maiores nos meses anteriores.
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