Cerca de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento tiveram dados das chaves Pix vazadas, informou, nessa sexta-feira (21), o Banco Central (BC). Esse foi o segundo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.
Recentemente, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ofereceu, completamente sem autorização das pessoas, dados de milhões de brasileiros para “degustação” de bancos. A denúncia foi feita na semana passada, pela Rede Brasil Atual (RBA). Em acordo considerado “criminoso”, instituições financeiras terão acesso a dados biométricos e biográficos para identificação digital dos usuários.
Segundo o jornal, “o governo de Jair Bolsonaro está firmando um ‘acordo de cooperação’com cerca de uma centena de bancos, que receberão dados de milhões de brasileiros para “degustação experimental” pelo sistema financeiro. Trata-se de um convênio entre a Secretaria de Governo Digital (SGD), do Ministério da Economia, e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC). Com isso, os bancos terão acesso aos dados biométricos e biográficos dos cidadãos. A ‘parceria’ prevê também haverá uma ‘conexão entre as instituições financeiras e a plataforma de autenticação gov.br'”. Clique aqui e confira a denúncia.
No caso dos dados do Pix, o BC informou que o vazamento ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.
O incidente ocorreu entre 3 e 5 de dezembro e expos dados como nome de usuário, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), instituição de relacionamento, número de agência e número da conta. Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo da Acesso ou do internet banking da instituição.
A ocorrência comunicada nesta sexta-feira é o segundo vazamento de dados do Pix desde o lançamento do sistema, em novembro de 2020. A primeira ocorrência aconteceu em 2021 no banco de Sergipe, o Banese.
Golpes
O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.
A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas, como multa, suspensão ou até a exclusão da Acesso do sistema do Pix.
Assim, acrescentou que os titulares das contas com informações vazadas devem se manter alertas e:
sempre suspeitar de mensagens SMS ou em aplicativos enviadas por números desconhecidos e nunca clicar em links enviados por tais números;
ter atenção redobrada ao receber ligações de pessoas se passando por Bancos e jamais fornecer informações pessoais, códigos recebidos via SMS ou senhas bancárias, nem tampouco autorizar acesso remoto ao aplicativo ou internet banking;
ter cuidado com e-mails e páginas falsas que tentem se passar por qualquer instituição financeira;
nunca utilizar senhas fáceis de serem descobertas.
Resposta
Em nota, a Acesso Pagamentos esclareceu ter tomado medidas para garantir a segurança dos dados.
“Reforçamos que tomamos, de forma tempestiva, todas as providências necessárias para garantir a segurança das informações mantidas pela companhia e o nosso compromisso em manter o mercado e nossos parceiros informados”, informou o comunicado.
A instituição de pagamentos orientou os clientes que forem comunicados do vazamento a ficarem atentos para possíveis golpes, como envios de links para falsos sites que capturem senhas bancárias.
A Acesso ressaltou que os únicos canais oficiais de comunicação são o aplicativo e o site da empresa.
A Acesso é uma instituição de pagamento que oferece serviços como banco digital, plataformas para aplicações financeiras e cartões recarregáveis.
Em agosto, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Assim como desta vez, na ocasião foram vazados dados cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários.
Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.
Do Vermelho com informações da Agência Brasil e edição do Jornal Brasil Popular
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