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Bancada do PT na Assembleia gaúcha articula movimento suprapartidário contra juros altos

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A bancada do PT na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul articulou com outras bancadas a Carta em Defesa da Economia Gaúcha. O documento subscrito pelas bancadas do PT, PCdoB, PSol, PDT, União Brasil, PTB, PSD, MDB e PSB será encaminhado ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco. O objetivo é reivindicar posicionamento e atitude do Senado Federal para convocação imediata da atual diretoria do Banco Central, para revisão da insustentável política de juros.

 

 

Na carta, as bancadas assumem a defesa da economia gaúcha e reafirmam pedidos de empresários, diretores de cooperativas, cidadãos gaúchos que têm apontado as dificuldades para manutenção dos negócios com uma taxa de juros tão elevada.

 

 

Hoje em dia a taxa básica de juros é de 13,75%. Já a inflação anual está prevista em 3,94%, medida pelo IPCA, índice da inflação oficial no país. O índice de inflação não condiz com uma taxa de juros tão alta.

 

 

Para as bancadas, a atual política de juros afeta duramente todos os setores da economia. “O Brasil recupera um ambiente positivo a partir das iniciativas do governo federal, se reposiciona positivamente no cenário mundial, o arcabouço fiscal e a reforma tributária avançam. O nosso país retoma o crescimento, reduz a inflação, gera empregos, mas há um elemento que contrasta com toda essa possibilidade de recuperação do nosso país que é essa taxa de juros insustentável. Nada justifica que tenhamos a maior taxa de juros real do mundo neste momento”, afirmou o deputado Miguel Rossetto (PT), que leu a carta em plenário. “Nenhum país do mundo tem uma política monetária dessa natureza”, complementou o deputado Pepe Vargas.

 

 

Com juros altos, os investimentos se tornam menos viáveis e, consequentemente, a capacidade de crescimento e inovação das indústrias do estado é comprometida. Com o custo do crédito elevado, as famílias e os consumidores têm menos recursos disponíveis para gastar em produtos e serviços. Isso afeta diretamente a demanda, diminuindo as vendas e atingindo negativamente a economia. A consequência são as falências. “Manter esta taxa de juros é condenar o Rio Grande do Sul e o Brasil ao não crescimento econômico, em um momento que isto é decisivo para a retomada do desenvolvimento necessário para o nosso estado e nossa nação”, diz a carta.

 

 

(*) Com informações da Assessoria de Comunicação da Bancada do PT na ALRS

 

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