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Avançam as cirurgias maternas e fetais gratuitas na Nicarágua

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A Nicarágua desenvolve cirurgias materno-fetais gratuitas no país

 

 

Mais de cento e meio bebês nasceram em melhores condições de saúde na Nicarágua, após o desenvolvimento de cirurgias materno-fetais gratuitas no país, entre 2021 e os primeiros meses de 2023, fato inédito na América Latina.

 

 

Os cirurgiões especialistas nesta área médica não pararam na Nicarágua. Até o momento e em tempo recorde, foram registrados 168 procedimentos fetais intrauterinos e 94 cirurgias connatais, segundo o Ministério da Saúde da Nicarágua; que salva a vida antes mesmo do nascimento.

 

 

O Governo da Nicarágua, por meio do Ministério da Saúde, tem garantido investimentos tanto na preparação científica de seus médicos quanto no desenvolvimento técnico e infraestrutura hospitalar do país.

 

 

Cirurgias maternas e fetais gratuitas na Nicarágua

 

 

A primeira neurocirurgiã da Nicarágua, María Carolina Cantarero, que faz parte da equipe multidisciplinar responsável pela realização de intervenções fetais, destacou que a cirurgia materno-fetal, especialmente a intrauterina, é um dos maiores avanços do século passado.

 

 

O Dr. Cantarero destacou a importância de que esses procedimentos sejam realizados de forma totalmente gratuita na Nicarágua, sob o Sistema de Saúde Pública da Nicarágua. A cirurgia noutros países custa cerca de 30 mil dólares, porque não é só o equipamento, mas também o material utilizado, incluindo ecografia antes, durante e depois, assegurou.

 

“É um marco, é histórico e é um avanço técnico-científico incrível, tanto para mim como neurocirurgião pediátrico, quanto para toda a equipe”, disse Cantarero.

 

 

Cirurgias fetais para reduzir os danos da espinha bífida 

 

 

O primeiro cirurgião fetal da América Central, o nicaraguense Néstor Pavón, que também chefia a equipe de especialistas, explica que entre as condições a serem tratadas com operações fetais está a espinha bífida, “um defeito no tubo neural que se desenvolve nos primeiros três meses de gestação. É uma alteração multifatorial”.

 

 

Além disso, o especialista explicou que “uma vez que o tubo neural se desenvolve, se ficar exposto ou aberto, cria uma malformação que vai impactar na qualidade de vida e na sobrevida do recém-nascido”.

 

A neurocirurgiã, María Carolina Cantarero, junto com o cirurgião fetal, Néstor Pavón, durante a cirurgia

 

 

Pavón explicou que entre 15 a 20% dos recém-nascidos que sofrem de espinha bífida podem morrer de infecções graves do sistema nervoso central, de convulsões ou, na falta disso, ficar com sequelas graves: Dificuldade em controlar os esfíncteres, ou seja, urinar ou defecar; não podem andar, estão totalmente acamados, têm processos de aprendizagem e de mobilização difíceis.

 

 

A intervenção intrauterina que em 2012 no México começou a ter seu auge, reduz essas complicações.

 

 

Procedimento cirúrgico dentro do útero

 

 

“A paciente grávida é submetida a uma cirurgia por uma equipa especializada, onde se aborda a parede abdominal, se abre o útero, se expõe o defeito ao nível da coluna, se repara o defeito com uma técnica convencional já descrita, fecha-se novamente o útero , a parede abdominal é fechada e a paciente continua a gravidez até o final da gravidez”, explicou o cirurgião fetal nicaraguense.

 

 

Da mesma forma, o Dr. Cantarero explicou que se trata de reconstruir o que é o tubo neural, ou seja, “a medula espinhal, parte da medula espinhal que não terminou de se formar durante o útero materno e introduzir as raízes nervosas que se encontram na parte externa dentro desse canal espinhal também.

Integrante da equipe multidisciplinar de médicos, acompanhada pela primeira paciente de cirurgia fetal carregada pela mãe. Foto: JP+

 

Pavón acrescentou que com este procedimento se consegue uma correção importante do defeito e na maioria dos casos estes bebés não necessitam de nenhuma reintervenção ao nascer, sendo o objetivo primordial que estes bebés nasçam operados e com o mínimo de complicações.

 

 

Redução de complicações graves

 

Os dois médicos especialistas do país centro-americano destacaram que uma importante complicação que se reduz com a cirurgia fetal é a colocação de uma válvula na cabeça, que causa hidrocefalia em bebês. A hidrocefalia é reduzida em até 70%, com a correção da espinha bífida intrauterina.

 

 

 

 

Dentro da Cirurgia Fetal, são estabelecidos 11 procedimentos que incluem lesões pulmonares, lesões renais, problemas cardíacos, tumores fetais e bandas amnióticas.

 

 

Os cirurgiões têm enfatizado que há uma redução de até 70% na mortalidade e morbidade com esses procedimentos médicos e a carga de saúde também é reduzida, uma vez que um evento cirúrgico intrauterino, apesar dos altos custos de equipamentos, medicamentos, materiais de reposição periódica são sempre menores caro do que uma reabilitação em um recém-nascido por três ou cinco anos de acompanhamento.

 

 

Você pode ler: Nicarágua pioneira em cirurgias gratuitas de escoliose

 

 

Nesse sentido, Cantarero enfatizou que é fundamental que desde que essas crianças nascem e vão para casa com suas mães, apesar de já terem sido operadas, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar disponível na Nicarágua, composta por especialistas e subespecialistas como ortopedistas, reabilitadores e estimuladores precoces.

 

 

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O Sistema Público de Saúde da Nicarágua, desde 2021, passou a liderar procedimentos cirúrgicos fetais na América Central, consolidando-se não só como o primeiro país da região a realizá-los, mas também garantindo-os gratuitamente.

Extraído do site JP: https://jpmas.com.ni/asi-avanzan-las-cirugias-maternofetales-gratuitas-en-nicaragua/




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