O novo e irrisório auxílio emergencial do governo Jair Bolsonaro começou a ser pago na terça-feira (6). A nova rodada será paga em quatro parcelas, de abril a agosto deste ano. Segundo a classificação do ministro da Economia, Paulo Guedes, as pessoas que moram só vão receber R$ 150; as famílias de duas ou mais pessoas, R$ 250; e, mães chefes de família monoparental, R$ 375.
O programa Tecendo o Amanhã desmascara a política econômica do governo Jair Bolsonaro e Paulo Guedes de pagar um auxílio emergencial reduzido e irrisório para a população de baixa ou de nenhuma renda e entregar trilhões do orçamento público aos banqueiros.
Nenhum dos valores do auxílio emergencial sustenta a cesta básica de alimentos, que está com um custo médio estimado de R$ 632,75 em todo o País, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Se somar a ela os valores do botijão de gás a R$ 100, nota-se, claramente que o governo Bolsonaro/Paulo Guedes/Arthur Lira força a população a sair de casa para buscar o que comer e o que levar para seus filhos comerem. Estão obrigando o povo a se jogar na aglomeração, na contaminação por coronavírus e na morte por Covid-19.
O jornalista Moysés Corrêa, apresentador do Tecendo o Amanhã, analisa a situação com Beto Almeida, jornalista e apresentador do programa Latitud Brasil e diretor da Telesur; e com o jornalista César Fonseca, do site Independência Sul Americana.
“Desde dezembro, quando terminou o auxílio emergencial de R$ 600, um verdadeiro absurdo porque a pandemia do novo coronavírus não acabou e o auxílio emergencial foi criado justamente para permitir algum nível de distanciamento social. Isso é uma política feita em todos os países, que estão ainda distribuindo para a população o salário mínimo integral. R$ 150 é um quarto do auxílio suspenso em dezembro de 2020”, afirma Corrêa.
Assista, na íntegra, o Tecendo o Amanhã sobre o auxílio emergencial