Foi o insuspeito Wall Street Journal que levantou a questão: a Meta, empresa de Mark Zuckerberg e dona do Facebook, está agora permitindo anúncios políticos segundo os quais a eleição presidencial de 2020 nos Estados Unidos foi roubada. Mais que para esse passado já de três anos, tais anúncios se voltam para daqui a um ano, para a eleição presidencial de 2024, na qual serão candidatos de novo o presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, derrotado por Biden em 2020. E o que esses anúncios querem de fato dize é que. seTrump for derrotado de novo, a eleição terá sido roubada.
Trump vem dizendo isso o tempo todo, expressamente quando parece oportuno, implicitamente em outras ocasiões. Nas últimas semanas Trump tem aproveitado frequentes audiências do processo a que responde num tribunal de Nova York por fraude financeira. Ele a cada resposta se diz perseguido e que o processo é uma desgraça. Com essa queixa ecoando, a Meta veicula o anúncio que lembra: a eleição foi roubada.
Essa carga de desinformação vai direto ao celular de milhões de eleitores já condicionados por canais de direita como a Fox News-TV, de propriedade do mesmo dono do Walll Street Journal, o poderoso Rupert Murdoch, um rei da mídia em pontos importantes de quatro continentes – sua Austrália natal, na Oceania, a Inglaterra, na Europa, nos Estados Unidos, na América do Norte, e em Hong Kong, onde uma TV de sua propriedade é vista em grande parte da Ásia
O Walll Street, portanto, sabe do que está falando enem surpreende que, sendo tão conservador, denuncie empreendimentos tão conservadores qunto ele. É a Meta. Assim como outras redes sociis, rouba piblicidade que antes ia as TVse jornais de Mrdch, inclusive a Fox News e o Wall Street.
Mas não foi só a Meta com seu Facebook. Em agosto deste ano, o Twitter, comprado por Elon Musk e rebatizado de X, revogou uma regra que estava em vigor desde 2019 e proibia a veiculação de propaganda política. Antes Musk já tinha permitido volta de Trump ao ex-Twitter, depois de bom tempo de sua expulsão pela prática de fakenews e discurso do ódio.
Em junho, o You Tube, de propriedade do Google, tinha anunciado que deixaria de suprimir conteúdos que considerassem fraudadas ou roubadas as eleições presidenciais de 2020 ou anteriores.
Essa permissividade toda, típica de um neoliberalismo que desregulamenta tudo que incomoda os ricos e poderosos, é sempre justificada em nome da liberdade de expressão, como aliás acontecia no Brasil nos quatro anos do governo Bolsonaro e continua a acontecer graças à ação de seu gabinete do ódio, financiado agora sabe-se lá como, com a prestimosa colaboração da grande mídia.
Se nos Estados Unidos toda essa montagem é assustadora e ameaça os próprios fundamentos da experiência democrática do país, dá para imaginar o perigo de montagens paralelas no futuro próximo da experiência democrática de países como o Brasil. E como a Argentina.
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