O Paraná está sob um ataque agressivo e silencioso por parte do governo Ratinho Jr. Agressivo porque tem como principal agenda o desmonte das estatais e o sucateamento do serviço público, que favorecem grandes empresas representantes de verdadeiros monopólios. Silencioso porque a tática escolhida para desempenhar tais maldades mascara os reais interesses por trás das ações e também contribui no enfraquecimento da indignação popular.
Há 22 anos, o Paraná vive sob ameaça da privatização da Copel, maior empresa pública do estado e que não possui justificativa plausível para sua venda. Digo isso porque além da Copel viver atingindo lucros consideráveis ano a ano, também é fundamental pensar na função social que representa para o povo paranaense.
Uma empresa pública deve, por essência, construir viabilidade de retornar para a sociedade, políticas públicas que contribuam com o desenvolvimento econômico, territorial, mas especialmente social. Uma estatal é construída com investimentos públicos, recursos estes que vêm do bolso dos contribuintes e que precisam, em contrapartida, enxergar e se beneficiar com o papel social dessas instituições.
Porém, o que vivemos é um processo fortemente ideológico, forjado na concepção de um estado enxuto e que não possua qualquer obrigação com a implementação e execução de políticas públicas. A verdade é que o tamanho do estado defendido pelo governador é inversamente proporcional ao grande número de mentiras que contou para se reeleger com tranquilidade. Uma delas, em especial, foi prometer em campanha aos funcionários da Copel que não privatizaria a empresa.
O formato de privatização escolhido diminui o impacto da percepção do conjunto da sociedade. Isso porque, diferente da tentativa de privatização que aconteceu há mais de duas décadas, desta vez, o governador buscou vender a empresa em etapas, além de instituir uma privatização mais fluida, disponibilizando ações da empresa na bolsa de valores.
Uma tática que busca transparecer aspectos de transformação, modernidade e eficiência na gestão da empresa, quando na realidade o único interesse é ampliar a distribuição de lucros aos acionistas, especialmente os estrangeiros, donos de várias corporações.
Escolheram vender a Copel a conta-gotas porque se fosse em sua totalidade, uma venda integral, certamente a notícia causaria maior impacto sob a população e com isso também, maiores chances de ocasionar indignação e mobilização popular.
É importante ter em mente que com a privatização da Copel, entre tantas situações que podem ser ocasionadas, uma das mais preocupantes e que afetará diretamente a vida dos paranaenses é o controle do preço da tarifa. Por exemplo, hoje a tarifa é minitirada pela Agência Reguladora do Paraná (AGEPAR) e o preço da tarifa se vai subir ou não, está subordinada a uma decisão do Governo.
É fato que isso não tem sido benéfico para a população nos últimos anos, mas, ainda assim, a depender de mobilização popular é possível incidir sobre a decisão do governo. Já em caso de privatização da empresa, onde o estado não tenha mais poder de decisão sobre a gestão, quem decidirá sobre os reajustes da tarifa de energia, ou o conhecido “talão de luz” são os acionistas que só enxergam lucro acima de lucro, além de que será o fim da função social e os programas de inclusão social da nossa Copel.
Portanto, a luta contra a privatização da Copel é urgente e necessária, pelo bem da população paranaense e do desenvolvimento econômico, social e da soberania do Paraná.
(*) Por Arilson Chiorato, deputado estadual e presidente do PT-PR
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