Essa posição do jornal dos Marinho, assim como dos seus congêneres, Estadão e Folha de São Paulo, porta-vozes da burguesia financeira sanguessuga, é ontológica.
As posições desses três jornais se sintonizam, nesse momento, com a barbárie, em suas inumeráveis variantes políticas e econômicas.
No plano internacional, alinham-se aos falcões de Washington, cujo objetivo é o capitalismo de guerra desenvolvido em sua expressão máxima, na indústria armamentista, bélico, espacial, atômica, em sua expansão colonial permanente.
No plano econômico, o foco desses três porta-vozes da direita e ultradireita neoliberal, é o déficit zero, que objetiva paralisar o governo Lula em sua estratégia desenvolvimentista.
Feito isso, concluem o serviço maior do interesse do império em parar o Brasil, que, a cada ano que passa, torna-se concorrente imbatível dos americanos, especialmente, no campo da exploração agropecuária, na tarefa de dominar oferta mundial de proteína animal.
ENGAJAMENTO FEMININO INTERNACIONAL
O empenho do governo Lula em alinhar-se aos BRICS, ideia criada pelo Brasil, no governo Lula, pela cabeça de brasileiros visionários, lança receio crescentes em Washington, quanto às opções geopolíticas estratégicas brasileiras no cenário internacional.
A posição brasileira defendida por Lula ao longo de 2023, depois de sua volta ao poder, bloqueada por golpe neoliberal antinacional, antidemocrático, incomodou profundamente o presidente Joe Biden, que não conseguiu puxar o presidente brasileiro para o seu lado, na tarefa de esvaziar Rússia e China, parceiros do Brasil nos BRICS.
Em todas essas andanças internacionais, Janja, ao lado do presidente, foi a presença da mulher brasileira nesse engajamento lulista por uma nova geopolítica global.
Janja é maioria do eleitorado brasileiro encarnado na mulher, em posição de vanguarda feminina, a incomodar suas congêneres da elite cujo comportamento deplorável é de silêncio em uma sociedade marcada pela mais agressiva injustiça social do mundo.
As mulheres palestinas e todas suas irmãs no Oriente Médio, culturalmente, oprimidas por governos, historicamente, machistas, têm em Janja, nesse momento, exemplo de luta, de posicionamento ousado, de participação política e engajamento político libertador.
O editorial do Globo visa apagar a ação dessa mulher de garra que não tem medo de se posicionar, contrariando interesses antinacionais, nos quais as elites tupiniquins estão engajadas na defesa de neocolonização, objetivando barrar a industrialização nacional e latino-americana.
O medo maior de O Globo, Estadão e Folha, que se sintonizam na tarefa de parar Lula e sua política internacional proativa, oposta àquela que estavam apoiando, comandada pelo fascista Bolsonaro, é claro: não querem ver as mulheres, como Janja, galgar conquistas políticas, com representantes, especialmente, nos parlamentos, para vencerem pensamento conservador e reacionário das elites antinacionais.
https://oglobo.globo.com/…/e-temerario-janja-se-alinhar…
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