Apesar de a CPI da Covid-19 ter desmascarado o “negócio” da cloroquina no Ministério da Saúde, a sanha para gastar o dinheiro público com medicamentos não eficazes contra a covid-19 continua intensa. O dinheiro público desaparece no meio da corrupção e do negocionismo com remédios comprovadamente ineficazes contra a covid-19.
Nesta segunda-feira (24), a Rede Sustentabilidade (REDE) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a nota técnica da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde que afirma ser a hidroxicloroquina e a cloroquina remédios para combate da covid-19 e que, ao contrário da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da comunidade científica, as vacinas não demonstram segurança.
Além disso, o partido pede o afastamento cautelar e imediato do secretário Helio Angotti Neto, responsável pelo setor que emitiu a nota técnica. Os pedidos serão analisados pelo ministro Luís Roberto Barroso. A nota técnica do MS foi publicada no dia 21 de janeiro. No documento, a secretaria do MS afirma que a hidroxicloroquina demonstrou segurança como uma tecnologia de saúde para a Covid-19. Porém, a ciência já comprovou que essa informação é mentirosa e é responsável pela morte de milhares de pessoas de covid-19. A nota do MS também diz que as vacinas não são eficazes.
A nota da Saúde contraria ciência, apoia a cloroquina, diz que vacina não é eficaz e essa postura ajudou a matar mais de 600 mil brasileiros de covid-19. No entanto, o grupo que praticou essa conduta continua atuando livremente dentro do MS. O documento lançando na semana passada ignora resultados de pesquisas e órgãos que comprovam segurança e eficácia das vacinas contra a Covid-19 e a ineficácia da hidroxicoloroquina e cloroquina para essa doença. Também contraria especialistas ouvidos pelo próprio ministério, além de pesquisas científicas feitas em diversas partes do mundo e avalizadas pela OMS e centros de pesquisa científica. A persistência em negociatas desse tipo no MS precisa de ser apurada pela polícia e os responsáveis serem banidos e punidos pela má gestão de recursos financeiros públicos.
Mais uma vez, apesar das comprovações da ciência sobre a ineficácia desses remédios e das revelações de corrupção e negociatas com essas medicações na CPI da Covid, a Secretaria de Tecnologia do Ministério da Saúde volta, agora em janeiro de 2022, a editar nova nota técnica com recomendações do uso da cloroquina no combate à covid-19. A nota, segundo a imprensa liberal, causou estranheza na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ao rejeitar o protocolo elaborado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec), Hélio Angotti Neto, Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, condenou o uso das vacinas contra a doença e defendeu a hidroxicoloriquina, que integra o chamado “kit covid” – com ineficácia já demonstrada contra a doença.
Diante da situação, a Associação Médica Brasileira (AMB) lançou, nesse domingo (23/1), uma nota contra a nova nota do Ministério da Saúde e acusa o órgão de contrariar a ciência e manter um tratamento genocida contra uma pandemia curso no País. “O documento ignora resultados de pesquisas e órgãos que comprovam segurança e eficácia das vacinas contra a Covid-19 e a ineficácia comprovada no mundo inteiro desses medicamentos para essa doença”, afirma a AMB.
A nota da AMB foi divulgada após profissionais e pesquisadores de saúde levantarem 65 mil assinaturas em carta de repúdio à nota pró-cloroquina. A AMB se manifesta também contra Queiroga alegando “erros de conduta e deslizes éticos” na gestão da pandemia.
No documento, a AMB cobra de Queiroga o dever do cargo de ministro de garantir o direito à Saúde, conforme manda a Constituição, e respeitar o Código de Ética da Medicina, enquanto médico. Também enumerou uma série de fatos considerados “contundentes” e “preocupantes” durante a gestão do ministro e médico Marcelo Queiroga e, dentre eles, ressaltou o fato de que, em agosto de 2021, o ministro se posicionou contrário ao uso obrigatório de máscaras; e, no mês seguinte, recomendou a paralisação da campanha de vacinação na faixa etária dos 12 aos 17 anos para jovens sem comorbidades.
A AMB também destacou a atuação recente de Queiroga na vacinação de crianças com demora excessiva para iniciar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, uma vez que a Anvisa havia autorizado, em dezembro de 2021, o uso do imunizante da Pfizer para esse grupo etário, mas a campanha começou no País somente em 14 de janeiro deste ano.
A AMB criticou a convocação de consulta pública referente à vacinação infantil feita pelo Ministério da Saúde e finaliza dizendo que “o Brasil está em alerta e pede mudanças na gestão da saúde. Nós, do grupo CEM COVID_AMB, conclamamos ao senhor Ministro a cumprir os preceitos constitucionais que lhe cabem no exercício de sua nobre missão”.
Meiruze de Freitas, diretora da Anvisa, reafirmou que os imunizantes são seguros e a cloroquina NÃO combate o coronavírus. Diz a mídia que, dentro do ministério, a reação foi forte e contrária à postura defendida por Angotti, principalmente dentro do grupo de especialistas da Conitec. Especialistas ouvidos pelo próprio Ministério da Saúde para elaborar as diretrizes dizem que vão recorrer dessa nota publicada. Também não é descartada a possibilidade de levar o nome do secretário ao comitê de ética da Saúde.
Enquanto isso, a Anvisa encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Polícia Federal novas ameaças e ataques recebidos por e-mail logo após a aprovação do uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
Nesse fim de semana, a Associação Médica Brasileira – Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19 – CEM COVID_AMB, lançou uma nota dura contra a nota do MS. Leia na íntegra.
Conduta do Ministro da Saúde no enfrentamento à Covid-19
1. No Brasil, consta já na Constituição Federal de 1946, os presidentes da República cumprem juramento à Nação, quando da posse. Comprometem-se, entre outros pontos, a “promover o bem geral do povo”. Voto, naturalmente, extensivo a todos os membros de Governo.
2. O Código de Ética Médica do Brasil estabelece em seu capítulo Princípios fundamentais: “O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional”.
Assim, o mínimo que os brasileiros esperam de um ministro de Estado da Saúde é que seja fiel à Constituição, assegurando o estabelecido em seu artigo 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Se o ministro de Estado da Saúde é um médico, como ocorre com o dr. Marcelo Queiroga, os brasileiros aspiram que respeite o Código de Ética da Medicina.
Hoje, entretanto, o ministro da Saúde age à margem das mais simples normas de conduta e preceitos éticos esperados para a função. Esta é a avaliação do Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19 da Associação Médica Brasileira (CEM COVID_AMB). Os fatos são contundentes e, mais ainda, preocupantes. Destacamos alguns deles:
• O ministro colocou-se contra o uso obrigatório de máscaras, em agosto de 2021. No fim daquele mês, tínhamos média móvel notificada de 671 mortes diárias por Covid e o total se aproximava de 580 mil óbitos.
• Em setembro de 2021, o Ministério da Saúde recomendou a paralisação da imunização de jovens entre 12 e 17 anos sem comorbidades. Na ocasião, o ministro classificou a vacinação de adolescentes como “intempestiva” e admitiu que a revisão da medida atendia a pedido do presidente da República.
• Já em outubro, fez uma de suas repetidas defesas da aplicação do ineficaz “kit Covid”, sob a insustentável tese de que era questão de autonomia médica.
A verdade é que a utilização de tratamentos já comprovadamente ineficazes pela ciência não é autonomia e, sim, má prática médica.
• Em dezembro, enquanto todos os estudos asseguravam a eficácia da vacina em crianças de 5 a 11 anos e o CEM COVID_AMB apontava a relevância da imunização, o Ministro postergava. Afirmava não haver urgência e criava empecilhos, inclusive buscando condicioná-la à obrigatoriedade de prescrição médica, resistência esta que se estendeu até recentemente.
• Em sua cruzada contra vacinas, o ministro defendeu e realizou uma desnecessária e contraproducente consulta pública sobre imunização de crianças de 5 a 11 anos, visando atrasar o processo de vacinação.
• Em janeiro de 2022, dados pessoais de especialistas que defenderam a vacinação em crianças de 5 a 11 anos, em audiência pública, foram vazados em redes sociais, deflagrando ataques e ameaças aos cientistas e seus familiares. O ministro Queiroga, por sua vez, responsável pelos dados fornecidos ao Ministério da Saúde, declarou que não era fiscal de dados.
• Na semana passada, o ministro da Saúde visitou, em São Paulo, família de criança que apresentou parada cardíaca em evento não relacionado à vacina – ainda que aplicada doze horas antes. Independentemente da intenção do ministro, a atitude contribui para relacionar o fato ao emprego do imunizante, trazer dúvidas com relação à sua segurança e promover hesitação vacinal. Desde quando tomou posse, em abril de 2021, em nenhuma outra oportunidade, consta ter visitado, com a mesma divulgação, familiares de crianças que foram à óbito por complicações da COVID-19.
• Na sexta-feira passada, 21 de janeiro, em atitude inédita e com repercussões futuras imprevisíveis e nefastas, o Ministério da Saúde, em nota técnica, desqualificou irresponsavelmente e em negativa às evidências da Ciência – as recomendações aprovadas para o tratamento ambulatorial e hospitalar da Covid-19 pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC).
• Na mesma nota técnica, o Ministério da Saúde sustenta que a hidroxicloroquina é eficaz e segura. De gravidade extrema, a nota ainda classifica as vacinas contra Covid como medidas sem comprovação de efetividade e não-seguras, contrariando a todas as evidências científicas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, as sociedades médicas nacionais, as internacionais e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O da Saúde nesses nove meses de gestão em meio à pandemia da Covid-19. Entre eles, o apagão de dados epidemiológicos em momento crucial, sem esforços efetivos para pronta resolução do problema.
Vivemos dias de gravidade ímpar no sistema de saúde do Brasil, enquanto o ministro da Saúde desperdiça tempo, endossa tratamentos ineficazes e protela a vacinação.
Causa-nos indignação e temor a omissão, as idas e vindas do ministro, assim como posições que contradizem as boas evidências científicas, expondo a saúde e a vida dos brasileiros.
O Brasil está em alerta e pede mudanças na gestão da saúde. Nós, do grupo CEM COVID_AMB, conclamamos ao senhor ministro a cumprir os preceitos constitucionais que lhe cabem no exercício de sua nobre missão.
São Paulo, 23 de janeiro de 2022
Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid – CEM Covid_AMB
Com informações da mídia liberal na Internet
SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR
O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana.
Você pode nos ajudar aqui:
Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9
BRB
Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo
→ PIX:23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48
E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:
🎞️YouTube
💻Site
📰🇧🇷BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!
🔊 💻📱Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR 📰🇧🇷
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua
Deixe um comentário