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Abin infiltra agentes para monitorar manifestações realizadas, no dia 3/7, contra Bolsonaro

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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) intensificou monitoramento de protesto contra Jair Bolsonaro e cobrou superintendências estaduais por atualizações frequentes ao longo do dia no último sábado (3).

 

 

O apuração da Coluna Painel, na Folha de S. Paulo, dá conta de que o pedido foi feito pela direção-geral do órgão, responsável por encaminhar relatórios para a presidência.

 

 

 

Alexandre Ramagem, chefe da Abin, e Jair Bolsonaro ligaram as manifestações a atos de vandalismo.

 

 

A agência afirmou, por meio de nota, que tem competência legal e sempre acompanhou manifestações, mas não explicou o motivo da intensificação de busca por informações.

 

 

A Coluna de Ricardo Noblat, no Metrópoles, por sua vez, informou que, ao avaliar as manifestações contra o governo no último sábado, Bolsonaro limitou-se a reproduzir o que ouviu do delegado Alexandre Ramagem.

 

 

 

O jornalista informa que a Abin é subordinada, funcionalmente, ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandado pelo general e ministro Augusto Heleno. Mas seu diretor, o delegado Alexandre Ramagem, deve o cargo a Bolsonaro e com ele despacha pessoalmente ou por telefone.

 

 

Ramagem cuidou da segurança de Bolsonaro depois da facada ocorrida em Juiz de Fora, em 6 de setembro de 2018. É amigo dos filhos do presidente da República. Nas redes sociais, avaliza tudo o que a família Bolsonaro pensa ou diz. No último fim de semana, a propósito da ação de vândalos em São Paulo, ele escreveu:

 

 

“Tumulto e quebradeira promovidos por criminosos disfarçados de ‘manifestantes’. Policiais estão nas ruas para aplicação das leis e defesa da sociedade, mas são agredidos apenas em razão de seu trabalho e de sua farda.”

 

 

Foi mais ou menos a mesma coisa que Bolsonaro repetiu no dia seguinte, e também seus filhos. Bolsonaro já quis fazer de Ramagem diretor-geral da Polícia Federal, mas foi impedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Não desistiu da ideia.

 

 

 

 

Do DCM que, por sua vez, trouxe o conteúdo com informações da Coluna Painel na Folha, e do Metrópoles, Coluna do Ricardo Noblat.

 

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