Havia um tempo que a farda era símbolo de dignidade e respeito.
Havia o olhar de uma criança com o sonho na cabeça de um dia trajá-la.
Hoje, ela volta a ser o que fora nos primórdios da República Velha: repulsiva, amedrontadora, sinônimo de violência, afronta a direitos.
Os três policiais da Polícia Rodoviária Federal que assassinaram Genivaldo estavam com suas fardas, vestimenta que é para dar distinção à autoridade protetiva.
Mas o que fizeram? Mataram a sangue frio. Pior, pelo que testemunhas afirmam foi para “vingar” a morte de colegas em outro Estado. A Lei do Talião deveria estar enterrada. O que vale é a Constituição.
Em Porto Alegre, pelos episódios de uma briga entre torcidas, 12 policiais militares foram afastados, enquanto o torcedor que estava numa fila para depor agora passa mal num Hospital. Por que razão seus superiores tomaram tal atitude? Não deram explicações. O que é comum: autoridades não se explicam. E o povo fica “de besta”, sofrendo dores de perdas de pessoas queridas.
Os episódios que aconteceram na Vila Cruzeiro é o que se vê a todo o momento: policiais com a “desculpa” de combate ao crime vem atirando, matando, levando vidas inocentes ao cemitério.
A designer de interiores, Kathlen Romeu, de 24 anos, estava grávida de 14 semanas quando foi baleada com um tiro de fuzil no tórax, no Lins de Vasconcelos. A família acusa a PM de ter feito o disparo que matou a jovem; a corporação nega.
Uma menina leva um tiro nesta semana no Rio, já são sete neste ano lá. Está entre a vida e a morte.
Ou seja, é sempre assim, os Policiais Fardados chegam, matam, negam. A família perde uma pessoa querida. A pessoa morta deixa de viver os seus sonhos.
E quem treina estes policiais? Vários policiais violentos, com longa ficha seja por agir como miliciano ou por problemas de saúde mental ficam na corporação até matar por matar.
Quem cuida da saúde mental da polícia?
“Policial militar reformado mata mulher e adolescente em Porto Alegre” é a manchete. Quem se pergunta como isto foi possível, partindo de alguém que já aposentado mata como matou?
Outras manchetes:
“PM mata colega durante tentativa de assalto em Porto Alegre”.
“Polícia Militar de SP mata em média duas pessoas por dia; 780 foram mortas no estado em 2020”.
São todos bandidos? Não se tenta mais prender sem matar como manda a Lei? Ao matar, as pessoas, guiadas pelo senso comum, incentivadas pela mídia irracional, aplaudem. Até que um familiar é fulminado por um policial fardado.
Matar do jeito que a farda mata; jogar alguém numa cadeia sem acompanhamento, com erros judiciais só torna o crime uma bola de neve.
(*) Por Adeli Sell, bacharel em Direito, professor e escritor
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