O mês começou numa segunda-feira, com as celebrações do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. A data remete às lutas sindicais no final do século XIX, pós-revolução industrial, quando a exploração do trabalho ganhou novas e maiores dimensões. A história do Dia do Trabalhador se relaciona diretamente com o surgimento de uma classe operária.
Mudanças profundas no mundo do trabalho causam mudanças profundas na sociedade. Foi em meio àquele processo que se propagaram as análises de Marx e Engels, por exemplo. Os salários e as jornadas de trabalho eram completamente desregulamentados, e décadas depois a luta sindical interveio em ambas as questões. A exploração desigual de mulheres e homens e de negros e brancos se aprofundou, sem falar no trabalho infantil e nos efeitos sobre o meio ambiente.
Hoje, o mundo do trabalho passa por novas grandes transformações, e os desafios para a classe trabalhadora são cada vez maiores. A evolução das tecnologias da informação e a digitalização de tantos serviços trouxeram novas modalidades de exploração do trabalho,escapando à legislação trabalhista e causando ainda mais precarização.Mudanças profundas na sociedade também causam mudanças profundas nomundo do trabalho.
A realidade dos trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos, por exemplo, é de exposição aos mais variados riscos, diante de um “patrão invisível”, a quem não se pode recorrer por condições adequadas de trabalho, reajuste salarial ou direitos trabalhistas. É por isso que dia 1º de maio o presidente Lula editou o decreto nº 11.513, criando um grupo de trabalho (GT) para elaborar proposta de regulamentação das atividades de prestação de serviços, transporte de bens, transporte de pessoas e outras atividades executadas por intermédio de plataformas tecnológicas. O GT é composto paritariamente por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores.
Também em 1º de maio, foi editado pelo presidente outro decreto, o 11.514, para criar o grupo de trabalho interministerial que vai elaborar uma proposta de Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens, reivindicação histórica dos movimentos de mulheres.
Felizmente, o período de trevas que vivemos de 2016 a 2022 foi superado, e agora vemos novas possibilidades e esperança. Há muitos retrocessos para serem revertidos antes de se construírem avanços, mas os passos estão sendo dados. Que venha um novo tempo para a classe trabalhadora. Assim, virá um novo tempo para o Brasil.
(*) Por Rosilene Corrêa é professora, ex- dirigente do Sinpro-DF. Atualmente é Secretária de Finanças da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e vice-presidenta do PT-DF. Foi candidata ao Senado pelo PT.
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